[Resenha de Tinta] Banidos


Trilogia: Banidos
Título Original: Banished
Autor: Sophie Littlefield
Tradução: Débora Isidoro
Número de Páginas: 240
Editora: Underworld
ISBN: 9788564025141
Ano: 2011
Nota: 9/10
Sinopse: Hailey acha que nunca vai se ajustar, nem com os garotos populares da escola, não com os rejeitados, nem mesmo com a avó cruel e doente que vende drogas no porão de sua casa. Hailey não conheceu a mãe, já morta, e não tem idéia de quem era seu pai, mas pelo menos ela tem o irmão adotivo de quatro anos de idade, Chub. Quando fizer dezoito anos, Hailey planeja levar Chub para longe de Gypsum e começar uma nova vida onde ninguém possa encontrá-los. Mas quando uma colega se machuca na aula de ginástica, Hailey descobre o dom de cura que ela nunca soube possuir e que não pode mais ignorar. Ela não só é capaz de curar, como pode trazer de volta à vida pessoas que estão morrendo. Confusa com seus poderes, Hailey procura respostas, mas encontra apenas mais perguntas, até que uma misteriosa visitante aparece na casa de sua avó alegando ser Prairie, sua tia. Este suspense emocionante da escritora Sophie Littlefield traça um caminho de uma pequena cidade do Missouri até a cidade grande, enquanto Hailey enfrenta um mal maior do que ela jamais imaginou e descobre poderes que nunca soube que tinha.

Resenha:

Mais uma capa linda da Marina Ávila *.* Mas eu não o comprei por conta disso, e sim porque a Andhromeda me recomendou. Vocês devem ter percebido que só tenho publicado resenhas da Underworld. Não é nenhum complô, lembra de uns livros que demoraram séculos para chegar? Eu contei a história aqui. Então, só agora estou conseguindo lê-los. Ridículo eu sei, mas tenho muitos livros em casa que ainda não li. Tudo culpa dos Livros Viajantes.

De volta ao livro. Confesso que no prólogo eu pensei: 'Ah não! Isso de novo não!' Porque ele me levou para um pensamento, mas no 1º capitulo a Sophie gritou 'Não contavam com minha astúcia'. Oh sim, quando começa a história, ela é contada por Hailey, e no começo você se sente tão perdida e sufocada quanto ela. A avó da menina é lunática! Além de traficante de drogas e expor a neta para seus clientes, teve capacidade de adotar um bebe lindo só por causa da pensão do Estado. O garotinho é atrasado mentalmente, não sabemos o que tem porque vovó nunca o levou no médico e Hailey não tinha dinheiro para isso.

Não sei se é uma das leis de Murphy, mas a idéia é a seguinte: 'Quanto mais merda acontece, mais merda acontece!' Essa é a filosofia do livro. Tudo começa com Milla, uma garota que mora na Rua Morrin, onde os moradores são conhecidos como os Morries e essa parte da cidade é chamada de Cidade do lixo. Na aula de educação física, Milla se machuca feio e Hailey a cura. Sim, ela encosta na garota, fala uma ladainha e puf! a menina está inteira. Ela agradeceu? NÃO! Ela ficou p. da vida o.O Como assim? É, ela não achou estranho a cura, mas não gostou do que aconteceu. O pior é que Hailey não entendeu nada. 'Como ela tinha feito aquilo?' 'O que exatamente ela tinha feito?' Muitas perguntas. A melhor fonte seria a avó, mas não tem como conversar com a velha jararaca. E Milla também não quer conversar, e quando faz só deixa mais dúvidas. Se isso fosse pouco, dois homens estranhos estão rondando a cidade e a casa de Hailey. Para fechar o caixão, uma tia cuja existência nunca fora mencionada aparece e diz que veio resgatar Hailey das garras da avó.

O melhor de tudo? Hailey não é descerebrada! Sério! Quando tinha 8 anos os assistentes sociais forçaram a avó dela a mandá-la à escola. A velha não teve capacidade de dar um banho na garota e escovar seus cabelos. Resultado: todas as crianças debocharam dela. Apesar de abalada e sem receber o conforto da avó, ela mesma aprendeu o que deveria fazer. E quando a casa caiu e a vida dela desmoronou com a entrada da tia em cena, a garota aguentou tudo firme. Claro que ela ficou chateada com a tia por não ter aparecido antes, mas nada sem noção como discutir a relação durante uma perseguição.

E não tem triângulo amoroso! Aleluia irmãos! Um YA sem triângulo! Um YA um tanto sombrio na verdade. O fato é que o final te enlouquece querendo a continuação.

Nem tudo são flores. Tem umas cenas que não se encaixam, você se perde na narração. Como em uma cena que Chub (o bebe fofo) é colocado na cama. Depois ele está no chão, em um ninho de cobertores, mas só foi mencionado o ninho. Até entender onde a criança estava foi difícil.
Outra pisada de bola, é um momento que é o amanhecer de domingo, ela descreve o resto do dia e em algum momento vem: 'Amanhã é sábado'. Eu fiquei, 'Poha! Como assim? Cade o resto da semana?' E isso não foi erro de tradução! Quando disseram que era domingo, havia um fato que provava o dia. Bem, acontece...

Para variar há muito erro de digitação. Tem um momento que trocaram a palavra 'mão' por 'mãe'. E também tem o mesmo problema de diálogos do Onde habitam os dragões, com diálogos pulando para o parágrafo seguinte, faltando travessão quando o diálogo estava no meio da narração e etc... Novamente ressalto: Não sei se é problema da edição brasileira ou é do original mesmo.

E uma dica importante! NÃO LEIA AS ORELHAS! Sério, contém muito Spoiler! Nada que você não vá descobrir pouco depois que começar a leitura, mas é mais gostoso se você mesmo deduzir tudo antes de ser contado. Eu sabia dessa dica, por isso fui muito feliz :D

Um comentário

  1. Oi Agatha,
    Eu simplesmente odiei este livro, odiei mesmo, comeprei num impulso, pq a capa é maravilhosa, mas dai começei a ler e a leitura foi indo, mas qdo chegou o final meu deus o que era aquilo? Muito decepcionante e o cachorro dela, muito macabro...aushuahsuahs
    Bjsss!!!!
    Katielle

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