[Resenha de Tinta] Ladrões de Elite



Título Original: Heist Society
Autor: Ally Carter
Tradução: Fabiano Morais
Número de Páginas: 240
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580410068
Ano: 2011

Sinopse: Quando tinha 5 anos, Katarina Bishop distraiu os guardas da Torre de Londres para que o pai pudesse roubá-la. Aos 7, ela ouviu o tio Eddie planejar a interceptação de 80% do caviar do planeta. Quando fez 15 anos, Katarina armou um golpe por conta própria - um esquema para entrar no melhor colégio interno dos Estados Unidos e deixar para trás os negócios da família. Só que trocar de ramo e ter uma vida normal acabou sendo mais difícil do que Kat esperava. Hale, seu amigo charmoso, bilionário e antigo comparsa, logo aparece para levá-la de volta à realidade da qual ela havia se esforçado tanto para fugir. Mas é por um bom motivo: uma inestimável coleção de arte de um temido mafioso foi roubada e ele quer recuperá-la, custe o que custar. Somente um mestre do crime poderia ter realizado essa proeza e o pai de Kat é o único suspeito, embora insista em negar qualquer envolvimento. Encurralado entre a Interpol e um inimigo assustador, ele precisa da ajuda da filha. Para Kat, só existe uma saída: encontrar os quadros e roubá-los de volta. Não importa se parece impossível, se ela não tem pistas do ladrão e se o prazo é de apenas duas semanas. Com uma equipe de adolescentes talentosos e uma mãozinha da sorte, Kat está determinada a realizar o maior golpe da história da família e provar que jamais a abandonou.

Hoje teremos resenha dupla \o/

Agatha Borboleta:

Nota: 8/10

    Há algum tempo li uma resenha do nosso parceiro Vida de Leitor falando bem esse livro, então quando uma das nossas amigas do grupo Livros Viajantes resolveu colocá-lo para viajar eu corri para pegar minha vaga. Devo dizer que não me arrependi. O livro é bom. Simples, porém bom. Eu digo simples porque é como ler Onze Homens e um segredo para adolescentes...
    O livro conta a historia de Katarina, filha de ladrões, desde os 3 anos participa dos esquemas do pai. Não que ela gostasse ou quisesse, mas participar dos negócios da família é meio inevitável não é? De qualquer forma Kat tentou sair dessa vida e ser uma adolescente comum, mas quando o papai é acusado de roubar um bandido muito mau ela precisa voltar e limpar o nome dele.
    Vejam bem porque o livro é simples: ‘bandido muito mau’; é basicamente assim que a autora define o bandido. Tudo bem, ela passa a noção de que ele é muito perigoso e você não gostaria de ficar a sós com ele, mas o que ele é? Um mafioso? Um White Collar? Não sei, eu li o livro TODO e não sei a quais atividades esse cara se dedica.
    Outra coisa que me incomodou: não tem uma descrição descente da Kat no inicio do livro! (por favor, se você leu esse livro e achou a descrição logo no inicio por favor, POR FAVOR! Me diga onde está ^^). Então, depois de acabar o livro eu consegui visualizar a Kat: branca, magrela, baixinha (como não foi definido o quão baixinha, eu chuto por volta de 1,50~1,60), cabelo curto. Gosta de usar jeans desbotado e camisa de flanela. Não faz idéia que aos 15 anos ela pode exercer fascínio aos rapazes a sua volta. Poxa, logo na primeira cena em que o Hale aparece a autora logo trata de descrevê-lo, qual foi o preconceito com a personagem principal?!
    Mas eu disse que o livro é bom. A história é bem contada e os esquemas de roubo são bem planejados. O que me fez ficar derretida mesmo foram as obras de arte! (Mesmo que a maioria citada seja fictícia). E os museus? Ah! Eu adoro museus!
    Outro ponto positivo do livro (que poderia ser mais positivo ainda, acho que to meio exigente rsrs), havia um prazo para ela conseguir salvar a cabeça do pai, então quando virava o dia tínhamos uma página com uma ilustração de um mapa mundi, quantos dias faltavam para acabar o prazo e o nome da cidade em que eles estavam. Por que isso poderia ser melhor? Porque ao invés de mostrar sempre a mesma imagem poderia mostra o continente em que eles estavam e em destaque o país ou a cidade. Não é pedir muito é? *.* Tá eu sei que é.
    Enfim, eu gostei do livro, gostei da história, amei o final e fiquei com aquele gostinho na boca de ‘tem continuação, não tem? mimimi’ rsrsrsrs Porque eu adoraria ver novas aventuras de Katarina Bishop e sua equipe de Ladrões de Elite. É claro que tem continuação, ‘Uncommon Criminals’ mas ainda não há previsão para lançamento no Brasil. Há e os estúdios da Warner compraram os direitos para transformar em filme.

Fernanda Mendonça:

Nota: 3/5
      Bem, quando eu peguei o livro para ler eu realmente não esperava muito, apesar de todos os comentários positivos que eu li por aí. Eu sei que é feio, mas eu julguei o livro pela capa! Sim, a capa até é bonitinha, mas na verdade ela dá a entender que o livro é meio diferente do que de fato é, dando a impressão de ser parecido com o tipo de leitura que eu não gosto muito.
    De qualquer modo, o livro é bem escrito e a linguagem é bem simples. É um bom livro para passar o tempo (particularmente eu li em três, quatro horas) e a idéia da escritora foi muito boa, mas mesmo assim consegui me decepcionar com ele. O problema é justamente o fato dele ser muito curto! A idéia poderia ter sido infinitamente melhor aproveitada, e daria pra fazer dele uma leitura mais adulta que adolescente.
    Katarina Bishop faz parte de uma antiga linhagem de ladrões, cheia de suas próprias regras e tem muito talento para isso, mas cansada da vida de ladra, resolve largar tudo para se matricular em uma das melhores escolas do país, a Escola Colgan. Apesar de achar a rotina meio enfadonha, Kat estava feliz ali.

“Hale acenou enquanto os portões da Escola Colgan desapareciam ao longe.
- Adeus, Colgan! – Depois se virou para ela. – Olá, Kitty Kat.
-Hale, como você sabia que eu estava...
[...]
-Hale – disse Kat com um suspiro. – O carro do diretor? Fala sério. Isso não é clichê demais para você?
    
    De repente ela se vê expulsa por um ato de vandalismo que não cometeu, e logo toma conhecimento que seu pai está encrencado com um mafioso italiano chamado Arturo Taccone: aparentemente, roubou dele cinco quadros de valor inestimável...O problema é que Arturo quer os quadros de volta.
    Com seu pai jurando não possuir os quadros e com apenas duas semanas de prazo para devolvê-los ao mafioso, Kat terá que formar sua equipe de especialistas e descobrir toda a verdade, e roubar os quadros de volta, mas tudo fica ainda mais complicado quando Visily Romani entra na dança.

“- Vamos precisar de uma equipe – disse Kat enquanto Marcus abria as grandes portas duplas. – De pessoas de confiança – acrescentou ela.
Hale assentiu, guiando-a ao longo do corredor decorado e parando diante de duas portas deslizantes. Ele as empurrou para o lado, revelando uma biblioteca de dois andares, uma lareira acesa e os rostos familiares dos irmãos Bagshaw, de Simon e de Gabrielle.
- Essas aqui servem?”

P.S. de FerM: eu realmente não gostei muito da resenha desse livro, mas espero que vocês apreciem pelo menos um pouquinho :x
P.S. de Agatha: eu acho que ambas as resenhas refletem bem o livro. E também li em algumas horas, até me espantei com isso o.O
P.P.S. de Agatha: A Fer M tá se sentindo com bloqueio mas eu acho que a resenha dela ainda é boa. E vocês o que acham?




2 comentários

  1. Bom nao li esse livro ainda, gostei da ideia proporcionada por ele e isso talvez tenha me estimulado a ler o mesmo. Não está na minha lista de leitura para o primeiro semestre, mais com certeza está na minha lista de desejados. parabens pela resenha meninas e bom trabalho.bjs

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  2. Fer, ótima resenha :*
    Olha nosso blog ali *__*....srsrsr
    Agatha eu gostei desse livro justamente pq ele é mais simples e rápido de ler. Também gostei de sair um pouco dos vampiros e anjos que estão rolando pelo mercado. Adoro resenha dupla, façam isso mais vezes XDD

    Abraços,
    http://www.vidadeleitor.com/

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