[Resenha de Tinta] Prodigy



O Ministério dos Blogueiros e o Blog Mundo de Tinta advertem: Resenha do Livro 2 da série. Se a sinopse traz um spoiler gigantesco é bem possível que a resenha também terá (fato!). Leia por sua conta e risco, ou então leia a resenha do primeiro e depois leia essa!
 Edição: 1
Editora: Prumo
ISBN: 9788579272905
Ano: 2013
Páginas: 304
Tradutor: Ebréia de Castro Alves
Sinopse: Prodigy - Considerada pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já publicadas, a trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, conquistou leitores de diversas partes do mundo ao acompanhar o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora. Depois de descobrir, no primeiro livro da série, as medidas extremas que o governo da República é capaz de adotar para proteger alguns segredos, no segundo volume da saga, Prodigy, June e Day assumem a tarefa de assassinar o novo líder político da nação. Mas será que este é o melhor caminho de levar a cabo uma revolução e dar voz ao povo da República? 
Olá Pessoal,
Como prometido na resenha de Legend (se não leu, veja aqui) venho hoje com a Resenha de Prodigy, sequência alucinante da série.
Nem vou ficar de muito blablablá porque  Prodigy é ação, susto, tiro, porrada e bomba.
Querem saber o que achei?
 "Vamos fugir, (give me your love)pra outro lugar baby, vamos fugir"... que eu te conto.

#Resenha:
E então chegamos a Prodigy. Depois do final alucinante, emocionante e angustiante de Legend e que eu não vou contar porque é spoiler (call me: #má) ,Day e June não veem outra alternativa a não ser fugir de Denver e se unir aos Patriotas.
Porém isso não será fácil. Day nunca quis unir-se aos patriotas apesar dos inúmeros convites que recebeu e June ainda é vista com desconfiança, e não tendo notas (dinheiro) suficiente para se afiliarem, o jeito que encontraram é aceitar a proposta de Raznor, chefe dos Patriotas  que consiste em uma missão muito importante.
Matar o novo Primeiro Eleitor.
Assim, um plano é montado. Enquanto June distrairá o novo Primeiro Eleitor, (Aden),que ela conheceu ainda em Legend, Day se preparará para matá-lo.

Só que eventos desconhecidos dos dois movimentarão a trama e nada é do jeito que parece ser.Qual será a verdade por trás da história?
"Os Opostos se aproximam do caos"
Ainda mais eletrizante do que o primeiro livro da trilogia, Prodigy leva o leitor ao desespero.
Tudo que Marie Lu construiu no primeiro livro sobre a República e as Colônias é desconstruído nessa. Se você acha que a guerra entre a República e Colônia é o motivo de tudo, se engana muito.
Sabe o ditado que a grama do vizinho é sempre mais verde? É mais ou menos por aí.
Nesse livro, os segredos da trama começam a ser desvendados. 
Enquanto as respostas vão sendo dadas, a autora finalmente começa a mostrar como  é o mundo criado por ela. Nas palavras de Kaede:
"Kaede continua a falar, passando a mão para o norte e para o sul:
 – O Canadá e o México mantêm uma rígida zona desmilitarizada entre si e entre as Repúblicas e as Colônias. O México tem seu próprio grupo de Patriotas. Aqui está o que restou da América do Sul. Isso costumava ser também um enorme continente, tá vendo? Agora tem o Brasil – ela aponta para uma enorme ilha triangular muito distante do sul da República –, o Chile e a Argentina.
Kaede animadamente salienta como estão os continentes e o que costumavam ser. O que vejo como Noruega, França, Espanha e as Ilhas Britânicas faziam parte de um lugar maior chamado Europa. Ela diz que os demais povos europeus fugiram para a África. A Mongólia e a Rússia não são nações extintas, ao contrário do que nos ensinou a República. A Austrália costumava ser uma sólida massa de terra. Vêm então as superpotências. As enormes metrópoles flutuantes da China que são inteiramente construídas sobre a água, e seus céus são permanentemente negros.
– São as Hai Cheng – ensina Kaede. – Cidades marítimas.
Aprendo que a África nem sempre foi o continente próspero e tecnicamente avançado que é hoje, gradativamente se enchendo de universidades, arranha-céus e refugiados internacionais. E a Antártida, acredite se quiser, já foi desabitada e completamente coberta de gelo. Hoje em dia, como a China e a África, ela abriga as capitais de tecnologia do mundo e atrai um volume razoável de turistas."

Fora toda reviravolta ainda temos uma tensão no relacionamento entre Day e June. Nesse volume o clima de romance desabrocha, mas ainda não é ele quem dita os ramos da trama.
Ainda construído em capítulos alternados, mostra a relação entre os protagonistas, agora separados pelos planos dos patriotas o que gera um clima  muita desconfiança entre os dois. Distantes, June reavalia se realmente não acredita mais na República, enquanto Day, um pouco influenciado por outros personagens, fica com a dúvida de que ela realmente o deseja e de que ele é o melhor para ela. Eles são opostos, mas a química entre eles ainda segura a relação.
Isso toma proporções ainda mais gritantes, quando na convivência entre Aden e June, ela começa a perceber que talvez haja mais do que a visão dos Patriotas  em relação ao Primeiro Eleitor e que o plano arquitetado pode ter outras ambições além do que previstas.
Isso causa outro reboliço na estória e quando o leitor acredita que o livro seguirá seu rumo, ele muda totalmente de trajetória.
É incrível como a autora consegue em tão poucas páginas ir costurando a trama de um jeito que tira o fôlego do leitor a cada nova ação.
 É muito difícil falar de todo cenário de  Prodigy,  porque cada capítulo é uma ação diferente. Se dividíssemos o livro, teríamos ao menos 5 partes diferentes que colocam a prova os protagonistas. É enlouquecedor!
No fim, um acontecimento que tira o sono de qualquer leitor. Mas, essas emoções ficarão para Champion. O último livro da trilogia, que sinceramente estou com medo de ler.
Mas como eu gosto muito dessa distopia, logo logo ele aparece por aqui.
Espero que tenham gostado.
Um beijo,




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