[Resenha de Tinta] Runas



Título Original: Runemarks
Autor: Joanne Harris
Tradução: Rafael Mantovani
Número de Páginas: 477
Editora: Rocco Jovens Leitores
ISBN: 9788579800146

Ano: 2008
Nota: 8/10

Sinopse: Maddy Smith, órfã de mãe e irmã da garota mais popular da pacata aldeia de Malbry, a rebelde Maddy é considerada a "ovelha negra" da família. Num lugar onde não é permitido sonhar ou contar histórias, Maddy é uma garota cheia de imaginação que possui um estranho sinal cor de ferrugem na palma da mão. [..] Mas para viver de verdade o seu raro dom e lapidá-lo, Maddy precisa aprender com o misterioso viajante Um Olho o poder das Runas da Antiga Escrita, símbolos sagrados ancestrais repletos de significados e capazes de proezas inimagináveis. Uma deliciosa viagem pelo universo das antigas lendas nórdicas, com seus deuses, goblins, guerreiros e outras criaturas mágicas.

Resenha:
 
Enrolei muito lendo esse livro e mais ainda para escrever a resenha. O motivo? Estava tentando entender como um livro bem escrito sobre mitologia nórdica não me cativou, nem fez sonhar. O livro não é e excessivamente descritivo, os personagens são bons e bem trabalhados, o enredo... não sei se o problema está aí exatamente. Maddy está tentando aprender a usar seus poderes quando descobre que alguns antigos deuses estão vivos e uma profecia é lançada. Para evitar um novo Ragnarók, só que dessa vez mais forte, ela precisa tomar decisões. Tem alguma coisa entre o enredo, a forma de contar a história e a construção dos personagens que me fazia bufar.
Conseguem imaginar uma história de aventura onde acontecem muitas coisas, mas mesmo assim ela é parada? É estranho falar isso, porque parece que estou falando ‘subir para baixo’. O livro tem TUDO para ser ótimo e é bom, mas ainda assim não é tão bom. Não que eu esteja dizendo para não ler, mas há outros melhores.
Comparações: Asas é lento, Runas é estranho e A filha do Ferro é normal. Entenderam a escala? 
Ainda no enredo, as comparações com a história cristã foram tantas que em dado ponto eu parei para refletir: "Mitologia Nórdica ou Mitologia Cristã?" 
Um dos personagens que salvou o livro foi Loki. Eis uma das frases dele:
‘Não matei – retrucou Loki, zangado. – Bem, ninguém nunca provou que eu matei. Sou inocente até provarem o contrário. Além disso, ele supostamente era invulnerável. Foi culpa minha ele não ser?’
Bem é isso, leiam e tirem suas próprias conclusões porque eu ainda estou confusa com o que sinto por ele. 

Esse livro foi cortesia do Grupo Livro Viajante, do Skoob 

 

2 comentários

  1. Oi, Agatha! Parabéns pela resenha. Não me interesso muito por mitologia, nem nórdica, nem romana, nem nada, rsrs.
    Beijos

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  2. Nossa Butterfly, logo você não gostar de um livro de Mitologia Nórdica? Choquei.
    Realmente pela sinopse, ele parecia ser muito bom, mas se voc~e está dizendo que é parado,rsrsrs deve ser mesmo.
    Adorei a resenha honesta,
    bjs,
    Lua

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