Desafio do Alfabeto Literário - Janeiro
Atenção! Essa
história se passa 20 anos depois do último livro da Série A seleção, logo, é
IMPOSSÍVEL não ter algum spoiler, proposital ou não. Então, se você ainda não
conhece a série acima citada, comece a leitura deste post por aqui. Agora se você já conhece, mas ainda não sacou qual é o
final da série e deseja descobrir sozinho, passa reto!! Fica a dica...
Título
Original: The heir
Autora: Kiera Cass
Número de
páginas: 391
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765657
Ano: 2015
Nota: 4/5
Sinopse: No quarto
volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o
que vem depois do "felizes para sempre".
Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e
conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn,
filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão
disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de
fadas como o de seus pais. Mas assim que a competição começa, ela percebe que
encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.
Resenha: Olá queridos!! Se esta
não é a sua primeira resenha desse livro, você já deve
imaginar que eu vou começar a história xingando e julgando a protagonista
Eadlyn. Filha dos reis Maxon e America e primeira sucessora ao trono. Pois, engana-se...
Vou bancar a advogada do Diabo sim, mas antes de me julgar também,
deixa eu te mostrar um outro lado de Eadlyn que você talvez não tenha visto
ainda... Não te garanto que a sua opinião vai mudar depois desse post, mas
acredito que durante a leitura do próximo livro, você também vai conseguir
enxergar um pouco mais...
“Uma coisa era a expectativa de que eu comandasse o país, de que
carregasse o peso de governar milhões de pessoas sozinha. Tratava-se de um
emprego, uma tarefa. Eu podia riscar itens de uma lista, delegar. Mas casamento
era muito mais pessoal, outro pedaço da minha vida que deveria ser meu, mas
aparentemente não era (...)”
Eadlyn foi criada para ser uma Rainha. Aos 13 anos, começou a
trabalhar para aprender o ofício de governar. Logo, participava de reuniões do
conselho, fazia e acompanhava análises situacionais e se preparava para
governar um reino, algo que lhe exigiria uma enorme capacidade de dedicação e
desapego. Somente o fato de ser a primeira governante mulher, já causava muita
pressão. Diante disso, uma carapaça foi desenvolvida.
Eadlyn tem dificuldades em
se relacionar com pessoas (desde seus criados mais próximos até os agregados da
família) e lidar com seus sentimentos. Inveja aos irmãos por não terem o peso de serem os
futuros governantes, mas ao mesmo tempo se orgulha de ser a futura
rainha.
Ela é mimada sim, e arrogante em alguns momentos, mas não é má
pessoa, apenas imatura. Sim, ela gosta do luxo envolvido nos cuidados de uma
princesa, mas quem pode a culpar por isso? Essa é a única vida que ela conhece.
Acho que o quê mais a deixou assim foi o fato de ela nunca ter conseguido ser
somente uma garota, nunca teve tempo para si mesma e no fundo inveja a qualquer
paixão que alguém desenvolva, simplesmente pelo fato de nunca ter tido a
sensação. Para mim, seus defeitos foram as coisas que mais me fizeram gostar dela.
Vamos à ambientação... Com o fim da segregação por castas, a
popularidade da monarquia fica em baixa e os números de rebeldes aumentam
consideravelmente. Para o rei Maxon, a estratégia para diminuir a tensão da
população, é a de realizar uma nova Seleção (velha política do pão e circo, bem
conhecida pelos brasileiros). A questão é que Eadlyn não está interessada em se
casar e durante as discussões com os pais, ela consegue uma barganha e o rei
concorda que, se em três meses de Seleção ela não se apaixonar, não terá
obrigação de escolher.
Para isso, a contragosto de Eadlyn, são selecionados 35
pretendentes para o evento. No início, ainda relutante, Eadlyn dificulta o
convívio, elimina vários selecionados friamente e faz pouco caso dos que ficam; mas com o tempo (e a pressão dos pais, dos irmãos, da imprensa e... Ufa! De
todo um reino!) a carapaça começa a se desfazer e aí sim, ela se permite se
divertir, conhecer a história de seus pretendentes e até a se envolver... A
partir daí, é que a ideia de que dali pode sair seu futuro esposo, começa a se
formar.
Para quem já é leitor da Kiera, não é novidade que ela vai te
levando com aquela linguagem fluida, uma historinha gostosa, daí, de repente você pisca... e acabou!!! Frustração é pouco para descrever, não é?!!!
Para concluir, quero te propor a ler esse livro com a mente aberta para observar não só o que eu ou outro blogueiro descreveu, mas o que você realmente
sentir em relação à Eadlyn e à sua história. Sou feminista e acho que todo
casamento deve ser por amor e não por convenções sociais, por isso não acho certo julgar uma garota por não querer se casar aos 18 anos!
Amei o livro e vou
seguir amando (talvez até mais) se no fim dos três meses, ela não escolher
ninguém e manter o seu compromisso não somente com seu pai, mas também consigo
mesma. E vocês, o que acham?
Querem ler uma opinião diferente? Tem outra resenha de A Herdeira, aqui.
Bjos!!
Não esqueçam de deixar seu comentário para concorrer ao sorteio.
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Obrigada pela visita!!
quero ler muito a herdeira eu já li os 3 mas o Felizes para sempre agora falta esse e tinha ficado desanimada por causa de alguns cometários mas eu amei sua resenha e foi o que eu estava precisando pra compra o livro agora só a junta o dinheiro e compra ele :3
ResponderExcluirLi e sinceramente achei Eadlyn um poço de chatice. Mas... Vamos aguardar o que vem pela frente! Beijos!
ResponderExcluirhttp://www.lostgirlygirl.com
Oi Lana, sua resenha está de acordo com a maioria que li deste livro. Eu ainda não o li, pois confesso ter ficado receosa com o fato da trilogia ter sido "esticada".
ResponderExcluirBjs Rose.
Oi Lana, adorei sua resenha, a maioria do pessoal que lê essa obra sai falando mal, principalmente da protagonista...acho que não entendem que ela é fruto do meio o qual vive, ela é uma princesa nasceu princesa, isso a faz ter uma visão e comportamento totalmente comum ao seu patamar social. Ela pode ser arrogante, mas não é tão insuportável quanto a pintam por ai.
ResponderExcluirBeijokas da Quel ¬¬
Literaleitura
Oi Lara!
ResponderExcluirAinda não li essa série, não por falta de interesse e sim por que geralmente livros que estão em destaque ou são populares tendem a me decepcionar. Sua resenha é bem sugestiva e sua empolgação contagia, quem sabe mais para a frente ele não entra na minha lista.
Beijos!!
Que interessante, acho que é a primeira vez que vejo uma resenha falando bem desse livro. Acho que sua dica de "mente aberta" é essencial nesse caso. Ainda estou em dúvida se lerei, mas sua resenha me deixou mais empolgada.
ResponderExcluirA Kiera Cass já está na minha lista de autores que preciso conhecer já há algum tempo, pois sempre leio resenhas muito positivas sobre os livros dela, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer a sua escrita. Quanto a essa obra especificamente, não conhecia, nunca li nada sobre ela, mas a sua resenha me convenceu a colocar na minha lista de livros que pretendo ler. Concordo com você, casamento é algo que deve acontecer somente por amor. Bela resenha!
ResponderExcluirTatiana
Lana, a história da Seleção não me empolgou muito porque America me deu abuso e espero muito que quando eu for ler a herdeira a filha dela não me traga a mesma impressão.
ResponderExcluirCom certeza lerei de cabeça aberta.
Lisossomos
Um amigo leu essa série e comentou comigo. Novamente, as editoras estão sacaneando com as capas. Quando vi a capa perguntei ao meu amigo se era história de menininhas de luxo, então ele me explicou por cima do que se tratava, mas de fato, a capa sacaneou com as pessoas do gênero masculino (ele lia em casa!)
ResponderExcluirSei que é bem preconceituoso, mas infelizmente a gente é visual, e sim, a sociedade condena. Já ouvi histórias de colegas dizerem que leram escondido 50 tons de cinza! hehehe
Ah, e tentei seguir sua dica, e dei uma passada de olhos na resenha para evitar um pouco os spoilers, mas foi quase impossível pq comecei a ler e quando vi, já era! hahaha
Que pena que o final não vai ser como você espera. Vai ter um final feliz, com casamento pois até lá essa vai ser a maior torcida. O que é uma pena. Eu acho que teria curtido A Seleção se tivesse tido um outro final...mas, enfim... vou torcer para estar errada!
ResponderExcluirBeijinhos,
Lica
amoreselivros.com.br
Olá, adorei a sua resenha é uma explanação bem diferente das que andei lendo, eu nunca tive vontade de ler essa distopia exatamente por isso, ser uma seleção de jovens para casar, achei meio sei lá fora da minha zona de conforto, mas dai li tua opinião e to começando a mudar minha opinião e com vontade de conferir.
ResponderExcluirBeijão.
Giuliana
Nossa, amei sua resenha! Realmente é bem diferente de todas as outras que eu já li sobre "A herdeira"... É bom ver um outro lado da personagem, apesar que quando eu for ler não sei o que acharei dela... Também não vou julgar por uma menina de 18 anos não querer se casar ainda, sendo que até hoje não se apaixonou, pq, se formos parar para pensar, acho que ela ainda é muito nova pra isso... O livro parece ser bom, mas ainda não vou lê-lo... Não aguento esperar continuações, então quando encerrar eu pego e leio tudo de uma vez só kkk
ResponderExcluirKisses =*
Até hoje eu só li o primeiro da primeira trilogia. Mas a própria capa deste é um baita spoiler, né? Rs.
ResponderExcluirEnfim, eu realmente gostei da escrita da Kiera e pretendo prosseguir na série, chegando a este. De fato, muitos blogueiros falam mal da Eadlyn, mas acredito que sua explicação faça muito sentido. E, de repente, o final será aquele mesmo que você idealizou.
Beijos.
Amanda Pampaloni Pizzi.