[Resenha de Tinta] O bangalô

PARCERIA NOVO CONCEITO

Autora:Sarah Jio

Número de páginas:320

Editora:Novo Conceito

ISBN: 9788565859790

Ano: 2015

Nota: 4/5

Sinopse: Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos.
No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora. Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso. O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história. A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.

Resenha: 

Olá, gente! Tudo bem com vocês?

Então, hoje tem resenha de  tinta e o livro é O Bangalô da autora Sarah Jio, publicado pela editora Novo Conceito. 

Quem me conhece sabe que não sou muito fã de ler sinopse dos livros antes de ler, e com esse livro não foi diferente. Lógico que imaginei que seria algo relacionado à guerra e uma paixão proibida, pela ilustração na capa mas não imaginava o quanto a história seria linda. Vamos lá?

É o meu primeiro contato com essa autora e já digo logo que amei.  O livro conta a história de Anne, uma garota que é recém formada em Enfermagem junto com sua amiga Kitty. Elas vivem em Seattle nos meados dos anos 1942, período da Segunda Guerra Mundial.  Anne tem uma família que a ama e um noivo perfeito aos olhos de todos, mas mesmo assim ela sente como se faltasse algo em sua vida. Como se não tivesse alcançado a felicidade ainda. Quando sua amiga Kitty lhe conta que iria se alistar para servir o país como enfermeira na ilha Bora Bora, Anne resolve ir junto com a amiga. 

Ao chegar na ilha, elas se deparam com uma contradição de sentimento. O lugar era ao mesmo tempo mágico e devastador. De acordo com crenças, aquela ilha tinha o poder de mudar as pessoas que a habitavam. 

Quando Anne e Kitty se adaptam ao regulamento do alojamento, elas começam a perceber que a vida que terão será bem diferente da que elas tinham em Seattle. Subordinadas às ordens da efermeira chefe, elas começam a se habituar quando chegam homens feridos da guerra. 

Então, eis que Anne conhece Westry, um soldado de guerra gentil e cavalheiro, diferente dos outros soldados que são grosseiros e brutos, ainda mais que eles não vêm alguma mulher há muito tempo.  Durante a trama Anne e Westry, em meio a encontros, encontram um bangalô dentro da floresta perto da praia. Lá eles fazem uma promessa de manter o bangalô como o segredo deles. E é nesse bangalô que eles começam a se apaixonar. 

“- É um mundo louco lá fora, Anne. Guerra. Mentiras. Traição. Tristeza. Tudo ao nosso redor. – Ele pegou meu rosto entre as mãos. – Da próxima vez que se preocupar que eu esteja me distanciando, venha aqui. Venha ao bangalô e sentirá o meu amor.”

Então várias situações acontecem durante a história, a mudança de sua amiga Kitty que começa a agir de maneira estranha e começa a se fechar para amiga, um assassinato no meio da trama irá abalar a relação de Anne com Westry entre outras coisas. Anne, se vê em meio de intrigas, segredos, supertições e tragédia, aonde ela tem que fazer escolhas que afetarão drasticamente ela e pessoas próximas a ela.

A narrativa de Sarah é muito boa, você lê o livro e quando percebe já passou várias páginas, a leitura flui naturalmente. A história é um pouco clichê, mas tem reviravoltas que fazem você querer terminar o livro parar ver como será o desfecho.  O final do livro é lindo, fiquei só suspirando quando terminei. Esses livros que abordam guerra e um amor proibido, sempre vão me atrair, gosto muito. O que me fez falta foi um pouco de angústia no romance, em relação à guerra, pois me pareceu um pouco superficial. E também, algumas partes foram um tanto previsíveis, mas não me importei tanto porque a autora de algum modo consegue tornar a trama diferente, não sei explicar, mas vocês entenderão ao ler a obra. 

Recomendo o livro, a Sarah escreve muito bem, já quero ler As Violetas de Março e Neve na Primavera, que tem resenhas aqui e aqui no blog. 

Beijos, até a próxima.