Resenha de Tinta: O Conde Enfeitiçado

O Ministério dos Blogueiros e o Mundo de Tinta advertem: Essa série é viciante. Sexto livro da série, pode (eu prometo me policiar) conter SPOILERS.

PARCERIA ARQUEIRO

Série: Os Bridgertons - Livro 06
Título original: When He Was Wicked
Autor: Júlia Quinn
Tradutor: Claudia Costa Guimarães
Número de páginas: 304
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414400
Ano: 2015
Nota: 5/5

Sinopse:
Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.

Resenha:
Francesca Bridgerton Stirling, a condessa de Kilmartin, vivia seus melhores dias.
Casara-se com sua alma gêmea, o conde de Kilmartin. Um homem calmo, atencioso, bem humorado e muito perspicaz. Conhecedor de seus deveres dentro e fora do casamento e que lhe conhecia como a palma da mão. E o primo, Michael Stirling, era seu melhor amigo e confidente. Francesca vivia arrodeada de atenção e carinho.
            Mas ela não sabia que por trás de todo zelo de Michael, existia um amor inconfessável e que por vezes o sufocava com o sentimento de culpa por amar a mulher de seu primo querido. Então o destino, com seu modo curioso de consertar as coisas, lança mão de sua mais antiga amiga: a morte. E, dessa forma, Francesca se vê em total desespero pela repentina perda do marido. Michael fica arrasado. E resolve se afastar, mesmo tendo deveres como conde.
Então após um período fora do país, volta para Londres para se colocar em dia com suas obrigações (incluindo a de casar-se) ao mesmo tempo em que Francesca decide abandonar o luto de vez (já estava em meio luto. Nem sabia que isso existiu algum dia!) e voltar a casar-se para realizar seu mais acalentado sonho no momento: ser mãe.
Todos devem então pensar “ah, já sei o que vai acontecer agora...”
Pois é, seria muito fácil mesmo supor que ele faria a proposta a ela e pronto. Mas não. Sempre tem um agravante.
Michael acreditava ter passado muito tempo traindo o primo por amar sua esposa. E depois da morte de John, tudo que era dele, passou para Michael que era o próximo na linha de sucessão do título, então ele acreditava ser um sacrilégio casar-se com a mulher amada. Será?
Ao mesmo tempo em que Francesca também acha um absurdo ela desejar quaisquer que seja o homem, principalmente Michael. Uma traição à memória do falecido. Umas coisinhas complicadas.
E entre vai, não vai, quero, não posso, a história vai se desenrolando, até o momento em que se descobre o amor.



            Gostei muito desse livro. Considero bem melhor do que o livro cinco (resenha bem aqui). Francesca é bem apagadinha nos outros livros, quase não aparece. Então podemos descobri-la em sua essência: misteriosa, sarcástica e muito inteligente, com tiradas rápidas que já são características dos Bridgertons.
            Também notei um certo amadurecimento na escrita da autora. Ficou maravilhoso!
            Por Francesca não ser mais virgem, as cenas quentes também ficaram beeeemmm mais quentes, mas nada que destoe do estilo de Júlia. Colin como sempre surgindo pra resolver as questões masculinas. Muito fofo! #MasAmoBenedictForever
            E tudo acontecendo ao mesmo tempo: Colin e Penélope (livro 4); Eloise e Philip (livro 5); Francesca e Michael. Lindo!
            Enfim, um livro maravilhoso que só larguei depois que terminei! Leiam! Vão amar!





2 comentários

  1. Oi Sandrinha.
    Concordo com você. Depois de uns livros mais fraquinhos, Julia volta com um livro apaixonante.
    Colin fazendo papel de conselheiro ficou ótimo.
    Senti falta do Anthony meu Bridgerton favorito, mas nem tudo é perfeito né?
    Vamos esperar que a série continue com essa pegada.
    Adorei a resenha,
    bjs

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  2. Ai meu deus grego! Eu confesso que não dava nada pra essa série, antes de começar O Duque e Eu, mas agora não consigo olhar pra um romance histórico assim e não desejar!! Julia Quinn comprou um terreno no meu coração e construiu uma mansão vitoriana.

    Beijos

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