[Resenha de Tinta] O Voo da Libélula

PARCERIA ARQUEIRO

Título original: Um avion sans Elle
Autor: Michel Bussi
Tradutor: Fernanda Abreu
Número de páginas: 400
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580413663
Ano: 2015
Nota: 4/5


Sinopse:
Na noite de 23 de dezembro de 1980, um avião cai na fronteira entre a França e a Suíça, deixando apenas uma sobrevivente: uma bebê de 3 meses. Porém, havia duas meninas no voo, e cria-se o embate entre duas famílias, uma rica e uma pobre, pelo reconhecimento da paternidade.
Numa época em que não existiam exames de DNA, o julgamento estende-se por muito tempo, mobilizando todo o país. Seria a menina Lyse-Rose ou Émilie? Mesmo após o veredicto do tribunal, ainda pairam muitas dúvidas sobre o caso, e uma das famílias resolve contratar Crédule Grand-Duc, um detetive particular, para descobrir a verdade.
Dezoito anos depois, destroçado pelo fracasso e no limite entre a loucura e a lucidez, Grand-Duc envia o diário das investigações para a sobrevivente Lylie e decide tirar a própria vida. No momento em que vai puxar o gatilho, o detetive descobre um segredo que muda tudo. Porém, antes que possa revelar a solução do caso, ele é assassinado.
Após ler o diário, Lylie fica transtornada e desaparece, deixando o caderno com seu irmão, que precisará usar toda a sua inteligência para resolver um mistério cheio de camadas e reviravoltas.
Em O voo da libélula, o leitor é guiado pela escrita do detetive enquanto acompanha a angustiada busca de uma garota por sua identidade.

Resenha:
            O avião cai e duas famílias que, em circunstâncias normais nunca se encontrariam, iniciam um embate sem fim que mais parece um furacão, puxando a todos e jogando bem longe.
            Quando pedi esse livro estava pensando em um bom mistério e tal. Gosto desse tipo de leitura e apesar de nunca ter ouvido falar do autor, decidi arriscar.
            O primeiro diferencial que gostei é a ambientação da história ser toda na França e algumas partes da Turquia. As descrições são bem detalhadas, mas não chegaram a me cansar. Já sei ir de Paris VIII à Dieppe utilizando metrô e trem. J
            Mas então, vamos à história.
            Quem sobreviveu Emily Vitral ou Lyse-Rose Carville? Dois bebês quase da mesma idade, que poucas pessoas viram e poucas fotos foram tiradas. Em uma época sem câmera digital, Facebook ou exame de DNA.
            É um mistério bem misterioso que vai se desenrolando durante um tempão.
            A história é contada a partir da leitura do diário de Crédule Gran-Duc, o detetive contratado para desvendar o mistério. Tudo se passa em seis dias, contando as horas. Mas vai voltando ao passado e se desenrolando ao longo de dezoito anos. Enquanto isso, pessoas vão morrendo e não quem vai matando... desconfio obviamente da louca e insana Malvina Carville, a irmã de Lyse-Rose, que fica piradinha, mas é tão vítima quanto a irmãzinha.
            Enfim, é um livro bom. O autor reflete muito a cerca da natureza humana sob diversos aspectos e em várias situações. E isso através de todos os personagens. Por isso, 400 páginas. Chegou a me cansar...o suspense estava me matando...esticando tantooooo...
            Mas quando eu já estava cansando de tanto suspense e quase dando uma pausa, acontece A reviravolta! Não vou falar mais nada, se não solto algum spoiler...quero que 'saboreiem' cada página... rs.
            Que livro maluco!
            Gostei do final. Bastante.
            Leiam! Mas tenham paciência! 






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