[Resenha de Tinta] Ligeiramente Maliciosos

PARCERIA ARQUEIRO

Título original: Slightly Wicked
Autor: Mary Balogh
Tradutor: Ana Rodrigues
Número de páginas: 288
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580413939
Ano: 2015
Nota: 4/5

Sinopse:
Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima.
Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor.
Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?
Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro.

Resenha:
            Enquanto Aidan Bedwyn se tornava um modesto fazendeiro e pai de dois anjinhos em Ligeiramente Casados (Não leu??!! Então vem aqui e lê a resenha rapidim!), Ralf só queria saber de ficar feliz por seu irmão e continuar sua vida de solteiro apesar dos contínuos pedidos da avó, que insistia no casamento já que gostaria de ver suas propriedades, que passariam para Rannulf, continuar na família por muitas gerações. Mas Rannulf não queria nem ouvir falar, principalmente por que além de ela querer que ele se case, ainda arranja as noivas. E em um belo dia, Rannulf parte para Grandmaison Park para conhecer mais uma das “noivas.”
            Mas no meio do caminho encontra uma diligencia virada e seus passageiros aflitos e nervosos; um temporal estava vindo e precisavam urgente sair dali. Mas o máximo que lorde Rannulf Bedwyn poderia fazer seria avisar na próxima cidade e pedir que mandem socorro e... levar uma pessoa. E quem é? Claire Campbell, uma atriz que está em viagem indo se apresentar em uma cidade próxima. Mas a viagem não vai se passar exatamente assim... uma noite cheia de paixão e desejo é o que espera o casal. E Ralf fica simplesmente louco pela linda ruiva de olhos verdes e curvas voluptuosas. Mas a pessoa simplesmente foge na manhã seguinte quando Ralf decide ir junto com ela para assistir sua apresentação. Fica fulo da vida, mas segue sua vida tentando não pensar mais nos lindos olhos verdes da fujona.
“...Rannulf recitou cada obscenidade, cada blasfêmia em que pôde pensar enquanto saía a cavalo da estalagem, minutos depois, para ir atrás de sua arisca “esposa”. Pág. 63
            Mas não foi assim que aconteceu...
            Visitando sua ‘noiva’, descobriu uma moça, acompanhante da avó de Julianne... com lindos olhos verdes!
            E Rannulf se vê diante de Claire Campbell, ou melhor, Srta. Judith Law, prima pobre de sua ‘noiva’. E agora?
            Essa história vai e volta umas tantas vezes... e é ótima! Mary Balogh construiu uma narrativa de amor que precisa ultrapassar várias barreiras: sentimentais, classes sociais, autoestima, familiares, etc.
            E conseguiram. Todas. Principalmente familiares.
“... A família era realmente um bem inestimável. E as duas famílias – os Bedwyns e os Laws – não pareciam tão constrangidos uns com os outros como Rannulf temera.” Pág. 277
            E descobrem a essência do amor.
“... – Não há – disse ele, beijando a mão dela. – Mesmo quando fizermos amor esta noite, isso não expressará adequadamente o amor em si, não é mesmo? Essa foi a grande surpresa desses últimos dois meses: o amor não é físico, mental ou emocional. É maior do que qualquer dessas coisas. É a verdadeira essência da própria vida, não concorda?” pág. 280.
Não é?
Leiamm!!




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