Autor: Maria Duff
Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581636597
Ano: 2014
Páginas: 384
Tradutor: Paulo Polzonoff Junior
Sinopse: O inverno é a estação mais aconchegante do ano, mas Jenny Breslin não se sente nada confortável. Tudo na sua vida a total ausência de romance, o emprego chatíssimo no banco foi tocado pela mágica das festas de fim de ano. A simples ideia de passar por mais um Natal com a sua mãe extravagante e Harry, o novo namorado dela, a enche de pavor. Mas isso é na vida real...
No Twitter, as coisas não poderiam estar mais interessantes. Nele, Jenny tem uma carreira em ascensão, uma vida amorosa sensacional e uma agenda superconcorrida. Então, em uma noite de bebedeira, Jenny está tuitando com suas amigas Zahra, Fiona e Kerry. E de repente ela as convida para passar alguns dias em sua casa em Dublin. À medida que a sua vida virtual entra em rota de colisão com a sua verdadeira rotina, Jenny não sabe para onde correr. Tudo parece contribuir para mostrar que a existência das suas companheiras de Twitter é um milhão de vezes mais interessante do que a sua. O fim de semana chega, e segredos são compartilhados. Jenny começa a perceber que, enquanto ela sonhava, as coisas acontecem bem depressa.
Será que é muito tarde para que ela volte a assumir o controle da sua própria e verdadeira vida?
Olá leitores,
O tema do nosso livro hoje é mentira.
Todo mundo tem um probleminha ou outro de aceitação, ou de auto-estima. Ná verdade, sao raras as pessoas, que estão plenamente satisfeitas com seu quinhão de vida. Seja ela financeiro, amoroso, social ou estético. Então, uma parcela dessas pessoas acaba inventando uma vida que não tem e passa a viver e a contar para outras pessoas essa fantasia. Só que isso geralmente não acaba bem não é?
Então, me conta: Você mente nas redes sociais???
Bom, não sei você, mas isso é o que a protagonista desse livro faz,quer saber o que acontece na vida dela?
Desconecte-se um pouco da "vida virtual" menos desse blog, é claro, e vem comigo que eu te conto.
#Um Pouquinho da História:
Jenny é uma mulher solitária. Ela tem um emprego que não gosta, uma rixa com a mãe desde a morte do seu pai, duas amigas compromissadas e nada de namorado.
"Meus amigos de verdade estavam... bem, vamos dizer que eles estavam ocupados com suas próprias vidas e amores. Enquanto muitos deles trocavam fraldas e estavam envolvidos com as bênçãos da vida doméstica, eu ainda evitava relacionamentos e fingia ser muito mais jovem do que meus trinta anos"
Mas isso é na vida real, porque no Twitter, ela tem uma carreira bem sucedida, coleciona envolvimentos amorosos e tem amigos incríveis.
Ela sempre twitta com as amigas Zarah, Fiona e Kerry que por sua vez também tem vidas fabulosas.
Até que em um dia de solidão, acompanhada apenas de uma garrafa de vinho e os amigas virtuais claro, ela faz um convite: Quem quer passar alguns dias na incrível Dublin em sua casa???????
Logo, o convite é aceito pelas demais twitteiras. Mas quando Jenny recobra a consciencia percebe que sua vida real se chocará com a "virtual" e ai o que fazer? Como sair dessa da melhor forma possível?
#Resenha:
Quando esse livro chegou pela parceria da Editora Novo Conceito, pelo título e capa, eu achei logo que era algo no estilo bolero argentino, porque vamos combinar Minta que me ama, tem nome de dramalhão, mas só virá o livro que vi a classificação Humor (Essa nova classificação da Novo Conceito é genial, pela capa você já tem ideia do que o livro fala). E aí leitores, broxei.
Eu crente que ia gastar todas as minhas lagrimas no meu melhor estilo drama quenn e acabei com mais um chick lit.
Se você já leu alguma resenha de chick lit minha, sabe que eles são o gênero literário que menos gosto, porque eles sempre trazem situações absurdas, protagonistas histéricas e chatas e um humor normalmente piegas. É claro, que a regra tem excessão. Existem alguns (poucos) chick lit que me fizeram rolar de rir, o que infelizmente não é o caso desse.
Para começar o problema, eu vos pergunto: Quem na face da Terra usa o twitter para conversar, trocar ideias.????
Eu uso, o twitter, meus amigos usam o twitter, mas normalmente para postar algo relevante, alguma propaganda, ou no máximo mandar um link a um amigo.
Eu em toda a minha vida na blogosfera, nunca vi ninguém mandar: @fsjfjrir como foi seu dia hoje? e o @fsfjrir retuitar: oi! @bgfds foi bom e o seu?
Então se você conversa pelo twitter, desculpa, mas eu nunca vi isso!
Eu uso, o twitter, meus amigos usam o twitter, mas normalmente para postar algo relevante, alguma propaganda, ou no máximo mandar um link a um amigo.
Eu em toda a minha vida na blogosfera, nunca vi ninguém mandar: @fsjfjrir como foi seu dia hoje? e o @fsfjrir retuitar: oi! @bgfds foi bom e o seu?
Então se você conversa pelo twitter, desculpa, mas eu nunca vi isso!
Mas, pelo visto os americanos e os Europeus conversam porque esse é o segundo livro que a NC publica em pouco tempo com essa temática (o primeiro foi Twittando o Amor, Martha Medeiros que tem resenha da Sandra ).
Mas fala sério, se eu já estou no quarto parágrafo dessa resenha e ainda nem comecei a falar do livro em si ( prolixa? Sim! Eu, ás vezes, só ás vezes- #sqn- "verborreio") imagina fazer amizade com 140 caracteres?
Mas enfim, nossa protagonista consegue e faz três amizades "sinceras e fiéis".
Zarha, uma maquiadora de celebridades, Fiona, uma dona de casa que tem um casamento perfeito, e Kerry uma enfermeira que se torna logo sua BFF.
Só há um problema: Para não bancar a "chata" com uma vidinha mais ou menos, Jenny mente.
Tuita que tem uma vida incrível, usa fotos mais "antigas" e super produzidas e vai levando essa vida fantasiosa na rede social.
Posso ter inventado alguns amigos a mais e fabricado um encontro estranho com um homem lindo — bem, eu não ia querer que meus amigos virtuais pensassem que eu sou uma perdedora, né? Ah, e eu uso uma foto de mim mesma que fora tirada um ou dois, ou talvez oito anos atrás. Ora, vamos encarar os fatos — quem quer admitir que está envelhecendo?
Até que um dia dia ela toma uns gorós, como dizia a sua vó e resolve convidar todas "amigues" para passar um tempo em sua casa em Dublin.
Pois é bêbado e rede social, sempre acaba em desastre, todo mundo sabe disso né?
Todas alegremente aceitam o convite e começam a planejar a viagem que pode ser o fim da vida imaginária de Jenny.
O livro tem 384 páginas e antes da parte da chegada das amigas, eu já não gostava da Jenny.
Ela tem uma relação ridícula com a mãe, a quem culpa pela morte do seu pai pós separação, e fica chocada quando a mãe arranja um namorado e ela não.
A cena em que ela encontra a mãe em casa com o namorado (e não elas não moram juntas) e fica constrangida é ridícula, afinal ela já tem 30 anos, alô maturidade né?
"...Céus! O namorado dela! Ela não pode chamá-lo daquilo nessa idade. E ela nem mesmo hesitou ao dizer isso."
Mas voltando ao encontro, o dia fatídico chega e Jenny vai buscar Zahra no aeroporto, Fiona virá direto para sua casa e Kerry acaba podendo não ir por compromissos trabalhistas.
Daí para frente, o livro e a vida de Jenny viram uma confusão só,
Suas amigas não são bem o que ela esperava e acabando aprontado muitas confusões somadas com um perseguidor bonitão que aparece misteriosamente em todos os lugares onde as três estão.
Eu não vou ficar falando muito, por que vou acabar dando spoilers sobre os outros personagens, mas posso adiantar que a única personagem que "tolerei" foi a Zahra.
Ela é uma menina que apesar de não ser o que diz, tem uma docilidade e uma inocência, é o tipo de pessoa que não mente para se gabar, mas apenas para se sentir melhor. Ela fantasia uma vida que não tem e vive essa vida como real, Me deu pena.
Já Fiona, que também não tem uma vida maravilhosa, é uma daquelas pessoas folgadas que mal chegam na sua casa, você quer que ela vá embora, sabe? A visita mala?
Além de aprontar uma boa com Jenny durante o período em que fica hospedada em sua casa.
Foi nessa parte que meu ódio pela Jenny cresceu em niveis estratosféricos.
Pense comigo leitor: Você está com um pepinaço nas mãos. Uma situação gravíssima para resolver.
Você saí com uma pessoa em busca de uma possível solução e ao invés de se concentrar nela, fica sonhando em como seria encostar a mão nos bíceps e costas alheias? Não né...
Eu nos imagino sentados diante da lareira, comendo algo delicioso, tomando vinho e sussurrando um para o outro. Pediríamos de sobremesa morangos com creme e daríamos pedacinhos de fruta bem doce um para o outro. O fogo nos aqueceria tanto que seríamos forçados a subir para o quarto e, lenta e romanticamente, tiraríamos as roupas um do outro.
— Jenny... Jenny... você está viajando. O que acha de irmos ao Radisson comer alguma coisa?
Enfim, depois da situação resolvida pateticamente, vem o tão esperado Natal da sinopse que não tem!!!
A protagonista sonha, sonha e sonha com alguém a quem irá beijar à meia noite embaixo da estrela natalina.
E o natal não entra em cena!Ai tenha paciência...
No final, eu ainda acreditava que ela e os outros seriam nem que de leve, "punidos" pelos seus atos mentirosos, mas não né?
Tudo dá certo e todos são felizes para sempre. Mais piegas, impossível.
Ok, eu acho que talvez, o bichinho da ranhetice, velhice, rabugice ou qualquer outro "ice" tenha me picado no momento da leitura desse livro, já que vi resenhas altamente elogiosas para o mesmo no Skoob.
Porém, a combinação de personagem principal fraca, imatura, infantil, mimada com o traumático humor irlândes, que quer fazer graça com situações sérias,( vide eu odiar Melancia, Maryan Keys) não funcionou para mim.
Um pena, porque eu tinha altas expectativas.
Espero que sua experiência com a leitura desse livro seja melhor,
E desculpe a chatice (mais um "ice")
beijos,
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