Número de
páginas: 128
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580413236
Ano: 2014
Nota:
3/5
Sinopse:
Maia é uma jovem
publicitária bem-sucedida. Tem um emprego estável, um namoro estável, uma
vidinha estável. Até demais. Certo dia, tentando imaginar como seria sua vida
no futuro, o casamento, os filhos, visualiza duas crianças loirinhas
correndo... Loirinhas? Então ela se dá conta de onde vem aquela cor de cabelos:
Diogo, o menino por quem se apaixonou à primeira vista aos 12 anos, numa
cidadezinha do interior, onde costumava passar os fins de semana com a família.
Acontece que ele se mudou para os Estados Unidos há mais de dez anos, e a essa
altura da vida, já nem deve se lembrar mais dela.
Mesmo assim, num
impulso, Maia pede férias na agência, inventa uma viagem de trabalho como
desculpa para o namorado e vai para Nova York, atrás do seu primeiro amor.
Primavera Eterna é a história de uma jovem cheia de sonhos esquecidos, que ousa
arriscar tudo o que tem e acaba encontrando a si mesma.
Resenha:
“... As tragédias gregas sempre se passam no espaço de um
dia. É um dia especial que o herói rememora a sua vida e percebe que tudo
aconteceu para que fosse conduzido àquele dia trágico quando, enfim, encontra o
seu destino. Mas o livro de Maia não é trágico; ao contrário, tem humor. E o
humor é a forma mais generosa de lidar com a tragédia. Quando Maia nos leva ao
fundo do seu sofrimento e ao mesmo tempo o ridiculariza, transforma a vida em
picadeiro e lá todos nós já fizemos o nosso numero – quem não foi ridículo quando
amou?” pág. 120
Essa é a história de Maia.
Essa é a história do seu primeiro
amor aos 12 anos. Férias no interior, brincadeiras na fazenda e o grande amor
esperando ali no meio do caminho.
Maia, uma publicitária de 25 anos,
bem sucedida profissionalmente, mas com uma vida emocional feito montanha
russa. Assombrada desde os 12 anos pela visão dos cabelos loiros de Diogo, neto
da D. Eugenia. Então de uma hora para outra decide acabar com essa história e
embarca para Nova York para se encontrar com Diogo e descobrir se era amor
mesmo e se ainda existia.
“... É o nosso
primeiro amor que nos move por toda a vida? A pergunta estava lá, estampada, me
encarando, como um desafio. Passei as horas que faltavam para o fim da viagem
pensando nela. Se a resposta fosse sim, que peso teria aquele amor não realizado
na minha vida? Por outro lado, se a resposta fosse não, que diabos eu estava
fazendo dentro de um avião, atravessando o continente para ver Diogo?” pág. 63
O que é o primeiro amor? Como sabemos
que é o primeiro amor? E porque marca tanto? Ou isso é só conversa do povo?
Maia se vê às voltas com essas questões
e das respostas depende sua vida futura.
Toda a ‘ação’ do livro se passa em
um dia. Um dia e ela obtém todas as respostas.
É um livro curto. Muito curto. 128
páginas.
Mas ele mostra situações muito
reais, que às vezes não admitimos passar ou ter passado. Não vou contar nada porque estraga a sensação da leitura, mas não teria a atitude
que ela teve no final, mas cada um escreve o final que quer né ;)
É um livro gostoso. Bom para uma
noite chuvosa, um edredom fofinho e um chá quentinho J
Recomendo.
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