Bom, você conhece a música né? É aquela que certamente pelo menos uma vez na vida você cantou em alguma apresentação escolar para o Dia das Mães (e cantou agora, com todos os "ãos").
E é sobre esse dia que trata o nosso Especial de Tinta. Dia da Mães.
Antes disso, que tal saber um pouquinho do porque da comemoração dos Dias das Mães?
A história mais divulgada e que a ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, em 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Para Anna Jarvis o objetivo deste dia seria tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
A campanha foi tão bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Aqui no Brasil a data da comemoração do dia das mães no segundo domingo de maio foi oficializada pelo presidente Getúlio Vargas no ano de 1932
Atualmente, Itália, Turquia, Brasil, Japão e Estados Unidos comemoram o dia das mães sempre no segundo domingo de maio, mas essa data não é uma unanimidade mundial. Portugal,por exemplo. comemora o dia das mães no primeiro domingo de maio.
Bom, agora que você já sabe que o propósito do Dias das Mães não é ser mais um daqueles dias que vulgarmente, chamam de comercial, o Blog Mundo de Tinta vai te ajudar a encontrar um presente bem bacana para sua mãe.(avó,tia, irmã, filha,esposa).
Estamos um pouco em cima da hora,e eu me sinto o coelho de Alice(“É tarde! É tarde! É tarde até que arde! Ai, ai, meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é tarde, é tarde!”.) mas quem sabe você é um filho muito ocupado e ainda não comprou algo? ou quer complementar aquele jogo de copos que comprou?(minha mãe diria: a casa agradece!) ou simplesmente está em dúvida?
Então, porque não, um livro? (aliás, tem presente melhor que livro?)
Então, porque não, um livro? (aliás, tem presente melhor que livro?)
Vamos ver algumas opções?
Começo com um livro para as mamães de primeira viagem:
Você acabou de se tornar mãe e está animada, feliz, ansiosa, e completamente exausta o tempo todo. Então, você se pergunta: será que vou dormir novamente? Será que o meu bebê está mamando demais (ou de menos)? Será que vou voltar a ter tempo para ficar com meu marido?
Este guia divertido, franco e útil mostra que você não está sozinha e que há coisas simples, porém cruciais que podem ser feitas para tornar a maternidade um pouco mais sob controle e muito mais apreciável.
E muito mais!
Eu não sou mãe, mas já passei experiências próximas, afinal eu tenho sobrinhos, afilhados e se é estressante para quem acompanha, imagina para as novas mamães? Acredito que esse seja um livro muito divertido, que vai ajudar muito a tirar dúvidas e ensinar algumas coisas àquelas que estão nessa situação.
Para aquelas que ainda estão esperando,(mas que já merecem presentes) temos:
Para aquelas que ainda estão esperando,(mas que já merecem presentes) temos:
O Que Esperar Quando Você está Esperando,Arlene Eisenberg,Heidi Murkoff e Sandee Hathaway Editora Record.
Leitura obrigatória para grávidas de primeira viagem, a recente versão de O que esperar quando você está esperando traz novas informações sobre a escolha do médico, os planos de pré-concepção, o parto e os direitos das gestantes, e foi apontado pela prestigiada revista Self como um clássico na área da saúde.
Bom, o que dizer desse? É um bestseller no assunto, está na quarta edição desde 1984 e já virou até filme, com o nosso lindíssimo, Rodrigo Santoro.
Para todas as mães(seja ela quem for):
Para todas as mães(seja ela quem for):
A Colcha de Despedida, Susan Wiggs, Editora Harlequin.
A loja de tecidos preferida de Linda Davis é o lugar em que as mulheres se encontram para compartilhar suas criações: colchas de casamento, colchas para bebês, colchas de comemoração. Cada qual costurada com muitos sonhos, esperanças e suspiros. Agora, a única filha de Linda se prepara para entrar na faculdade, deixando- a confusa com tantas emoções. De um lado, a felicidade por Molly ter crescido. De outro, uma pontada de angústia por vê-la partir. Qual será o papel de Linda quando ela não for mais necessária como mãe? Ao viajarem juntas para fazer a mudança de Molly, Linda prepara uma colcha com os retalhos de roupas que ela guardou de sua menina. A barra do vestido de batizado, um enfeite de fantasia. Ao unir cada pedacinho, ela descobre que lembranças podem ser costuradas de modo a manter ambas, mãe e filha, com o coração aquecido por muito tempo…
Esse eu li, o livro é muito bonito, dá uma dimensão do significado de um filho na vida de uma mãe. Logo, eu posto a resenha.
Coragem de Mãe, Marie-Laure-Picat, Editora Fontanar
'Coragem de Mãe' conta a história verdadeira de Marie-Laure Picat, que, com apenas 36 anos, foi diagnosticada com um câncer terminal. Mãe divorciada de quatro filhos e com um histórico familiar conturbado, ela embarcou numa missão para manter sua família unida após sua morte. Contra todas as expectativas, Marie-Laure viveu mais um ano, comemorou os aniversários dos filhos, conheceu o presidente da nação, foi entrevistada pelos jornais mais importantes do país e cumpriu a sua missão. Apesar de suas origens simples, deixou um legado surpreendente para seus filhos e para a França. A história começa em julho de 2008, quando Marie descobriu que tinha um tumor no fígado e que lhe restava pouco tempo de vida. Os médicos lhe disseram que provavelmente não sobreviveria até o Ano-novo e, imediatamente, o destino de seus quatro filhos entrou em cena. O que aconteceria com eles? Decidida a cumprir seu papel de mãe até o fim, a única meta de Picat era protegê-los e garantir que fossem criados juntos na pequena cidade de Loiret Puiseaux, com o mínimo de mudanças em suas rotinas. Mas, de acordo com o sistema social francês, não havia garantias de que Julie, Thibault, Matthieu e Margot seriam criados juntos, nem de que viveriam no mesmo lugar onde cresceram...
Só a sinopse já me deixou emocionada, imagina o livro.Recomendo dá-lo com uma caixinha de lenços. Um que vai para a estante, sem dúvidas.
A Filha da Minha Mãe e Eu, Maria Fernanda Guerreiro, Editora Novas
Páginas.
Mesmo quem nos ama, as vezes não consegue ver quem somos.
Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.
Esse eu tenho na estante, ainda não li porque emprestei a uma amiga que estava tendo alguns problemas com a filha mais nova. Ela me disse que gostou bastante e que eu tinha escolhido corretamente. :)
Mães em Guerra, Jill Kargman, Editora Essência.
Um retrato maldosamente divertido de mães indiscutivelmente exageradas.
Toda mãe é capaz de cometer loucuras pelo bem de seu filho. Mas o que fazer quando a loucura vira o normal? Ao mudar-se para um dos bairros mais elegantes de Nova York com o marido Josh e a filha Violet, de dois anos, Hannah Allen se vê não só diante de um estilo de vida totalmente diferente do seu como no meio de uma verdadeira guerra de mães. Por trás da aparência de bonequinhas de luxo, suas novas vizinhas revelam-se beeem cruéis, prontas para destruir qualquer uma que represente a ameaça de ser uma mãe “melhor” do que elas.
Neste livro, Jill Kargman aposta em um novo gênero que vem conquistando fãs no mundo inteiro – o mom lit. Seguindo o ritmo de Sex and the City e Bridget Jones, só que com protagonistas-mães, o romance teve seus direitos vendidos para oito países, além do Brasil.
Mensagem de uma Mãe Chinesa Desconhecida, Xinran, Editora Companhia das Letras.
Em Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, Xinran aborda com delicadeza um dos aspectos mais cruéis e polêmicos da sociedade chinesa contemporânea, e dá voz às mães que não puderam vivenciar a plena maternidade por terem dado à luz bebês do sexo feminino.
Esse eu li, o livro é muito bonito, dá uma dimensão do significado de um filho na vida de uma mãe. Logo, eu posto a resenha.
'Coragem de Mãe' conta a história verdadeira de Marie-Laure Picat, que, com apenas 36 anos, foi diagnosticada com um câncer terminal. Mãe divorciada de quatro filhos e com um histórico familiar conturbado, ela embarcou numa missão para manter sua família unida após sua morte. Contra todas as expectativas, Marie-Laure viveu mais um ano, comemorou os aniversários dos filhos, conheceu o presidente da nação, foi entrevistada pelos jornais mais importantes do país e cumpriu a sua missão. Apesar de suas origens simples, deixou um legado surpreendente para seus filhos e para a França. A história começa em julho de 2008, quando Marie descobriu que tinha um tumor no fígado e que lhe restava pouco tempo de vida. Os médicos lhe disseram que provavelmente não sobreviveria até o Ano-novo e, imediatamente, o destino de seus quatro filhos entrou em cena. O que aconteceria com eles? Decidida a cumprir seu papel de mãe até o fim, a única meta de Picat era protegê-los e garantir que fossem criados juntos na pequena cidade de Loiret Puiseaux, com o mínimo de mudanças em suas rotinas. Mas, de acordo com o sistema social francês, não havia garantias de que Julie, Thibault, Matthieu e Margot seriam criados juntos, nem de que viveriam no mesmo lugar onde cresceram...
Só a sinopse já me deixou emocionada, imagina o livro.Recomendo dá-lo com uma caixinha de lenços. Um que vai para a estante, sem dúvidas.
Páginas.
Mesmo quem nos ama, as vezes não consegue ver quem somos.
Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.
Esse eu tenho na estante, ainda não li porque emprestei a uma amiga que estava tendo alguns problemas com a filha mais nova. Ela me disse que gostou bastante e que eu tinha escolhido corretamente. :)
Um retrato maldosamente divertido de mães indiscutivelmente exageradas.
Toda mãe é capaz de cometer loucuras pelo bem de seu filho. Mas o que fazer quando a loucura vira o normal? Ao mudar-se para um dos bairros mais elegantes de Nova York com o marido Josh e a filha Violet, de dois anos, Hannah Allen se vê não só diante de um estilo de vida totalmente diferente do seu como no meio de uma verdadeira guerra de mães. Por trás da aparência de bonequinhas de luxo, suas novas vizinhas revelam-se beeem cruéis, prontas para destruir qualquer uma que represente a ameaça de ser uma mãe “melhor” do que elas.
Neste livro, Jill Kargman aposta em um novo gênero que vem conquistando fãs no mundo inteiro – o mom lit. Seguindo o ritmo de Sex and the City e Bridget Jones, só que com protagonistas-mães, o romance teve seus direitos vendidos para oito países, além do Brasil.
Se tem uma coisa que toda mãe sabe ser é exagerada. Seu filhote tem que ser (e, é) sempre o melhor.
Imagino as confusões que se apresentam, deve ser hilário.
Mensagem de uma Mãe Chinesa Desconhecida, Xinran, Editora Companhia das Letras.
Em Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, Xinran aborda com delicadeza um dos aspectos mais cruéis e polêmicos da sociedade chinesa contemporânea, e dá voz às mães que não puderam vivenciar a plena maternidade por terem dado à luz bebês do sexo feminino.
Eu gosto muito de livros chineses, porque eles tem um comportamento tão diferente do ocidental, que eu custo a crer que estamos no mesmo planeta. Xinran tem uma sensibilidade enorme ao passar isso para seus leitores. Dela eu li as Boas Mulheres da China, que me impressou, tenho certeza que esse será mais uma boa e comovente leitura.
A Esperança de Uma Mãe - Livro I, Francine Rivers, Editora Verus
Na Suíça do início do século XX, a ambiciosa e decidida Marta Schneider sai de casa determinada a fugir do pai violento, da mãe amorosa mas fraca e das restrições impostas às mulheres naquela sociedade. Depois de receber notícias devastadoras de sua família, Marta se muda para a Inglaterra e mais tarde para o Canadá. Ali conhece Niclas Waltert, um homem tão comprometido quanto ela a construir uma vida melhor em uma nova terra, e os dois acabam se casando. Mas nada preparou Marta para os sacrifícios que ela tem de fazer pelo marido e pelos filhos quando eles se mudam para a selvagem Califórnia para recomeçar do zero. Marta espera poder dar aos filhos uma vida melhor, mas aprendeu desde cedo que somente os fortes sobrevivem. Sua rigidez muitas vezes é incompreendida, principalmente pela filha mais velha, Hildemara, que anseia pela aprovação da mãe. Em meio ao drama da Segunda Guerra Mundial, Hildemara se apaixona e começa sua própria família. Mas eventos trágicos e inesperados forçam mãe e filha a encarar os próprios defeitos e o abismo cada vez mais profundo que ameaça separá-las para sempre. Com uma prosa envolvente e personagens emocionantes, A esperança de uma mãe é a primeira parte de uma saga familiar inesquecível sobre os sacrifícios que toda mãe faz por seus filhos e sobre a natureza do amor incondicional.
Eu amo livros históricos e tenho certeza que esta será mais uma série de grande sucesso.Está na estante e terminando aqui, correrei para ler.
Eu poderia fazer um post imenso ( como se esse não fosse) sobre o assunto, mas acho que consegui dar várias sugestões para seja lá qual for o seu tipo de mãe (se é que isso existe, afinal elas não são iguais e trocam apenas de endereço?)
E caso você já tenha comprado o presente do Dias das Mães , não importa, pode ser clichê, mas Dia das Mães é todo dia. Afinal todo dia é dia de homenagear aquela que nos gerou (e/ou criou).
Para terminar, recomendo um último livro, não para sua mãe, mas para você filho, que por vez ou outra briga ou discorda da sua mãe e acha que ela não sabe nada sobre você e sua vida:
Por Favor, Cuide da Mamãe,Kyung-Sook-Shin, Editora Intrínseca
Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de 50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia. Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.
Um livro lindíssimo. Daqueles que comprovam o ditado que a gente só dar valor quando perde (e eu bem sei disso). Recomendo muito a leitura.
Espero que tenham gostado do nosso especial do Dia das Mães.
Um beijo,
oi Lua, amei seu texto, muito legal essa curiosidade do Dia das Mães. A gente comemora mas nem sabe a história, e as vezes a história é muito curiosa.
ResponderExcluirAmei os livros que vc deixou de indicação. Mães em Guerra é meu favorito. Louca pra ler. Parece super divertido.
Obrigada pelo cometário la no blog. Agora entendi as comparações com Jogos Vorazes da Seleção. Eu achava que comparavam por ser distopia só, nem lembrei da coisa das castas, vc tem toda razão!!!
Beijos e muito obrigada por sua visita viu?
Ivana
http://omundinhoderebecca.blogspot.com.br