[Resenha de Tinta] Manuscritos do Mar Morto



Título original: The dead sea deception
Autor: Adam Blake
Tradutor: Camila Fernandes
Número de Páginas: 480
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632742
Ano: 2013
Nota: 05/05

Sinopse:
A ambiciosa policial Heather Kennedy está em seu trabalho mais difícil: seus métodos de investigação são criticados e ela está sendo assediada por colegas rancorosos porque não lhes dá atenção. Até que lhe é atribuída o que parece ser uma investigação de rotina, sobre a morte acidental de um professor da Faculdade Prince Regent, mas a autópsia deste caso volta com algumas descobertas incomuns: o inquérito vincula a morte deste professor às de outros historiadores que trabalharam juntos em um obscuro projeto sobre um manuscrito do início da Era Cristã. Em seu escritório, Kennedy segue com sua investigação e logo se preocupa com o rumo para onde está sendo levada. Mas ela não está sozinha em sua apreensão. O ex-mercenário Leo Tillman — seu futuro parceiro — também tem angustiantes informações sobre estes crimes. E sobre a misteriosa organização mundial a que os crimes se relacionam… Escondido entre os pergaminhos do Mar Morto, um códice mortal pretende desvendar os segredos que envolvem a morte de Jesus Cristo. Entre um terrível acidente de avião no deserto americano, um brutal assassinato na Universidade de Londres e uma cidade-fantasma no México, Manuscritos do Mar Morto é o mais emocionante thriller desde O código Da Vinci.

Resenha:

            Muitos livros já foram escritos contando sobre religiões e fraternidades antigas. Dan Brown é o cara pra essas coisas. Mas a NC descobriu o Adam Blake e sua história surreal, mas real (como assim?!).
            Então vamos lá. Um avião cai no meio do deserto do Arizona. Um professor cai de uma escada em Londres. O que tem a ver? Você tem que ler para descobrir.

“Três historiadores mortos na mesma conferência. Nas palavras de Oscar Wilde, isso parecia estar consideravelmente acima da média apropriada que as estatísticas estabeleceram para nos guiar. Ainda poderia não significar nada, provavelmente não era nada. Mesmo agora, uma coincidência ultrajante parecia ser mais possível do que um assassino implacavelmente eficiente, perseguindo e abatendo pessoas que tinham opiniões fortes sobre o tal Códice do Rum e seitas cristãs já extintas.” Pág. 81

            Não vou te contar muito porque o legal é você descobrir junto com a sargento Kennedy e o Leo Tillmann, um ex-mercenário. No início parece confuso e com pontas soltas demais para juntar, mas entender todo o labirinto passa a ser o desafio da leitura, o que te instiga a não largar o livro. Também há os conflitos pessoais de vários personagens, o que te leva a entender o porquê de continuar na busca pela verdade.
            O estilo do autor é muito bom. Explicativo sem ser cansativo e rebuscado, mas com as palavras certas nos lugares certos. Encontrei dois ou três erros de digitação, mas nada que atrapalhe a linha de raciocínio da história.
            De acordo com o Skoob, esse é o livro 1, mas não fala de quantos. A história não terminou com toda a certeza... e pesquisando pela blogosfera descobri que o livro dois, ainda sem tradução para o português, chama-se The Demon Code.


            Adam Blake é o pseudônimo usado pelo escritor britânico Mike Carey. Carey nasceu em Liverpool, Inglaterra, em 1959. Graduado pela Universidade de Oxford, é também escritor de duas das séries em quadrinhos mais populares do mundo, X-Men e Quarteto Fantástico.

Leiammmm!! Muito bom!!
Tem um book trailer muito legal, mas não consegui nem com a ajuda de fadinhas colocar esse vídeo aqui...então, pra quem quiser dá uma olhadinha, tá aqui.






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