Título Original: PS: I Love you
Autor: Cecelia Ahern
Tradução: Carolina Caires Coelho
Número de Páginas: 365
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581630625
Ano: 2012
Nota: 9/10
Sinopse: Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
Resenha:
Antes de começar a resenha, quero
agradecer à Andhromeda do blog IYADIW porque ganhei esse livro em uma promoção
dela \o/
Fotinha do
kit que veio (faltou os cartõeszinhos porque se esconderam em cima da estante e
fiquei com preguiça de subir um banco, minha estante fica no 2º andar da casa):
Listei esse livro para o Desafio Desafiante no item
‘4. Ler um livro com um casal apaixonado na capa.’
Seria aconselhável parar de ler em ônibus de viagem
ou vou acabar sendo considerada louca qualquer dia desses. Da última vez foi A rainha da fofoca, agora esse! O velho
senhor idoso sentado ao meu lado estava quase oferecendo um lenço quando eu caí
na gargalhada. Com certeza ele não entendeu nada rsrsrsrs
Estou acostumada com fins trágicos, mas iniciar a
leitura com a personagem principal a beira de uma depressão profunda foi
novidade. Isso mesmo, começamos já depois do enterro do Gerry. Semanas depois
do enterro na verdade. E eu fiquei com medo de não conseguir ver o Gerry como o
cara pelo qual podemos nos apaixonar. A big mistake! Thanks God! Sério, durante
o livro temos flashbacks da vida do casal, como é contado em 3ª pessoa não
precisamos ter medo da interferência pessoal da Holly e o Gerry é simplesmente
um fofo. Apaixonante! Eu estou apaixonada por ele e gritando para quem quiser
ouvir que a Cecelia é uma malvada por ter matado ele!!!!
Choramos e rimos com a Holly e suas amigas loucas.
A vida continua, triste fato porque dói demais. Sei que dói porque perdi um tio
(quase um pai) ano passado e foi horrível. Claro que não se compara a um
marido, mas vi pelos olhos da esposa dele o que é perder um companheiro de 39
anos. No caso da Holly foi um companheiro de 7 anos. Porém o que é pior: perder
o futuro ou um pedaço da própria vida. Porque minha tia não tinha mais vida
própria, um vivia pelo outro. Holly agora tem que enfrentar o mundo sozinha.
Olho para meu namorado (7 anos juntos) e não consigo me imaginar longe dele.
Olho para minha mãe e também não funciona. Quando olho para meu irmão e me
imagino em uma vida sem ele, dói tanto que não dura um milésimo de segundo. Então
o que Holly passa no livro é indescritível.
Chegamos à melhor parte! O Gerry sabia que ela não
viveria sem ele. Como solução deixou 10 cartas e instruções para abri-las uma
por mês. Essas cartas se tornam a bíblia da nossa querida personagem. São elas
que lhe dão forças para ir em frente. Ai, imagina ter novamente seu ente
querido depois dele ter morrido. Melhor que sessão espírita!
"Mire seu salta para a lua, e se não acertá-la, aterrisará entre as estrelas."
A única coisa estranha, realmente estranha, é que o
livro foi escrito em 2005, tem um filme (que eu nunca assisti) e só agora
chegou ao Brasil? :O
Não percam tempo, não esperem pelo amanhã que é
incerto, leiam logo!!!
Oi, Nedina! Não tenho coragem para ler esse livro porque vi o filme pelo menos 3 vezes, e chorei copiosamente em todas. Muito triste. Me dá um nó na garganta.
ResponderExcluirDesde que vi o filme, tenho vontade de ler o livro!
ResponderExcluirNa verdade, já foi lançado em 2005 pela editora Relume Dumará, que pertence à Ediouro. Agora Novo Conceito comprou os direitos de outros livros da Cecily e também lançou "A Vez da Minha Vida".
Sobre a resenha: nem imagino perder um ente querido, mas deve ser terrível, uma dor imcomparavél.
A ideia do Gerry de deixar as cartas é ótima! De certa forma é um consolo, :)
Beijos,
Mariana,
Ler é Conhecer
Adoro livros que envolvem cartas. Esse parece ser um daqueles impossíveis de ler sem uma caixa de lenços por perto. Aqui no Brasil, as coisas são invertidas: primeiro lançam os filmes e depois os livros. Acho que eles esperam para ver se vai fazer sucesso ou não, já que a resposta do cinema é bem mais rápida do que a das livrarias, né?
ResponderExcluirbjo
Nedina do céu, chorei tanto, mas taaaaaaanto no filme! rs
ResponderExcluirSei como é ser olhada nos transportes públicos como se fosse louca por estar chorando #nemligo.
=*
Citação linda *___*
ResponderExcluirNão tem como não lubrificar os canais lacrimais umas 200 vezes com essa estória!