[Resenha de Tinta] Herança

Série: Ciclo da Herança #volume 4

Título Original: Inheritance
Autor: Christopher Paolini
Tradução: Ana Deiró
Número de Páginas: 792
Editora: Rocco
ISBN: 9788579801242
Ano: 2012

            Sinopse:

Até bem pouco tempo, Eragon nada mais era do que um pobre garoto da fazenda, e seu dragão, Saphira, apenas uma pedra azul na floresta. Em Herança, o destino de toda uma civilização está sobre seus ombros. Fortalecidos por longos treinamentos e intocáveis batalhas, Eragon e Saphira somam muitas vitórias, mas também colecionam dores de perdas muito difíceis. Agora, a derradeira batalha está para começar. O Cavaleiro e seu dragão chegaram mais longe do que qualquer um ousou imaginar. Mas será que eles serão capazes de derrubar o poderoso tirano Galbatorix e restaurar a justiça no reino da Alagaësia? E se conseguirem, qual será o custo da vitória?

Resenha:

Posso começar com um grito histérico de fã? Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh!!!

Ok, obrigada. Rs

Christopher Paolini é o culpado por eu não ler mais séries que não foram terminadas ainda. Eu até perdi a conta de quantos anos esperei para poder terminar essa série (coloquem aí um tom de desespero, pois eu sou apaixonada por ela).

Eu esperava nada menos do que um final épico que fizesse valer a pena toda essa espera, toda essa tristeza. Tinha que ser nada menos que magnifico.

                E quando é que o Paolini me desapontou?

                Começamos Herança com Eragon, Saphira, Nasuada, Roran e os outros lutando com os Varden para chegar a Galbatorix. Como sempre, as lutas são bem detalhadas, e as personalidades de cada um na história são bastante complexas e diferentes. O que mais gosto no Ciclo da Herança é que vemos o crescimento dos personagens de uma forma bastante natural, e mesmo os mocinhos tem seus defeitos e suas fraquezas.

                Eragon passará por percalços significativos, como tomar uma surra (adoro) de Thorn e Murtagh, e a ausência temporária de Nasuada (triste), problemas com os sacerdotes de Helgrind, coisas que já estamos acostumados, não é? Parece que a única sorte que Eragon teve na vida foi ser escolhido por Saphira... rsrsrs

Para ajudá-lo na batalha contra Galbatorix – que parece perdida, já que ele não consegue ao menos livrar-se de forma definitiva de Thorn, quanto mais de Shruikan – o cavaleiro busca a força prometida na profecia do menino gato Solembum, que já o ajudara uma vez, quando precisava forjar sua espada. Assim, parte para uma missão em Vroengard, do qual volta com uma nova esperança (não vou contar o que, pois vai estragar o livro, mas é muuuuuito maravilhoso... rs).

Qualquer coisa que eu diga será spoiler. O livro realmente foi caprichado, e a única decepção foi a falta de informações sobre a Angela (ele até se desculpou por isso).

No mais, é um final com final, mas sem final. Dá pra entender? Rsrs... A história acaba, mas dá margem para mais aventuras em Alagaësia, fato pelo qual anseio de todo o coração.