Resenha de Tinta: Mestre das Chamas


PARCERIA ARQUEIRO

Olá queridos! Há algum tempo estou ensaiando para trazer essa resenha cheia de mimimi pra vocês. Mas, se você é fã do Joe Hill, talvez possa me ajudar a compreender o porquê de eu não ter conseguido acompanhar essa mente tão alucinadamente diferente!!! Vamos lá?!!



Autor: Joe Hill
Páginas: 592
Ano: 2017

SINOPSE: Ninguém sabe exatamente como nem onde começou. Uma pandemia global de combustão espontânea está se espalhando como rastilho de pólvora, e nenhuma pessoa está a salvo. Todos os infectados apresentam marcas pretas e douradas na pele e a qualquer momento podem irromper em chamas.
Nos Estados Unidos, uma cidade após outra cai em desgraça. O país está praticamente em ruínas, as autoridades parecem tão atônitas e confusas quanto a população e nada é capaz de controlar o surto.
O caos leva ao surgimento dos impiedosos esquadrões de cremação, patrulhas autodesignadas que saem às ruas e florestas para exterminar qualquer um que acreditem ser portador do vírus.
Do aclamado autor de A estrada da noite, este livro é um retrato indelével de um mundo em colapso, uma análise sobre o efeito imprevisível do medo e as escolhas desesperadas que somos capazes de fazer para sobreviver.

RESENHA: Mestre das chamas se passa no presente, onde um fungo (a sinopse diz vírus mas no livro é um fungo) com capacidades mutagênicas ou seja, capaz de alterar o seu DNA, é o autor de uma pandemia. Os sintomas são manchas pela pele que se alastram e, em algum momento iniciam um processo de autodestruição e as pessoas se incendeiam espontaneamente e involuntariamente! Sim, as pessoas se tornam piras ambulantes em potencial!!
Com o risco iminente de um incêndio em qualquer lugar e a qualquer momento, inicia-se uma segregação dos contaminados para centros de cuidados específicos, a fim de que o índice de incêndios e de contágio seja reduzido. E quem, se recusa a ir, é caçado e assassinado pelas patrulhas civis de extermínio.
Nesse tempo, conhecemos a enfermeira Harper Grayson e seu marido. Ela está trabalhando num desses "leprosários", quando um incêndio se inicia e ela fatalmente acaba contaminada. Junto à constatação da sua infecção, Harper também descobre uma gestação não planejada. Após as duas descobertas, seu marido a abandona por medo de ser infectado também.
Devastada pelo abandono e temendo por sua vida, Harper tenta se manter isolada em sua casa, mas logo começa a ser caçada pelas patrulhas e antes do pior acontecer, ela é resgatada por Allie e seus companheiros, que a levam à uma colônia de infectados, onde todos aprenderam a não somente conviver com o fungo e seus sintomas neurológicos, mas também a, de certa forma, cultuá-lo.
E como na maioria das doenças, algumas pessoas são mais sensíveis e outras nem tanto, há alguns, como o Bombeiro, que extraordinariamente consegue controlar a infecção produzindo e cessando o fogo com as próprias mãos de forma consciente, voluntária e inócua. O que o torna um personagem bem interessante e também cheio de mistérios.

Tipo isso...

Logo Harper imagina que talvez o tal fungo não seja algo assim tão desesperador, como pensou. Envolvida pelo clima Kumbaya da colônia, ela se transforma numa espécie de subautoridade local por causa dos seus conhecimentos de enfermagem. O que, diga-se de passagem, são bem incomuns para qualquer enfermeira. Principalmente depois do episódio em que ela salva a vida do Pai (chefe/pastor/sacerdote principal) da colônia, com uma espécie de neurocirurgia bem bizarra!!
Mas, assim como em todas as sociedades humanas, o clima da colônia não é sempre perfeito; conflitos gerados pela escassez de alimentos e de espaço físico e também pela inveja e ciúme alheios, logo transformam a realidade de todos. Mas antes que tudo se incendeie (trocadilho infeliz! kkk) eles precisarão se reunir novamente para se defender dos esquadrões de extermínio que estão se aproximando cada vez mais da colônia.
É um livro com boa trama, mas arrastaaaaaaaaado... Dessas 500 e tantas páginas, poderiam ser umas 300 bem fácil. Foi minha primeira experiência com Joe Hill, que já tinha sido bem indicado, mas fiquei chateada com o andamento enrolado da trama.
A Sandra Mika  e a Dani Gomez também já falaram dele por aqui...
Tirando isso, gostei do contexto, da pesquisa, a edição e capa da Arqueiro que nunca desaponta e do final super inesperado e muito bem elaborado! Não duvide que vire filme algum dia, mas eu não irei ver! Ha Ha Ha



Se concordam ou não, me deixem saber nos comentários.
Obrigada pela visita!!
Beijinhos!!!



2 comentários

  1. Cláudia Vieira, 57 anos (com carinha de 30), rs! Tenho uma cachorrinha da raça York Shire, sofri violência doméstica e falo desse assunto abertamente, sou completamente apaixonada pelos animais de estimação. Tenho também 3 gatos (Petit Gateau, Créme Brulé e o Dark).http://content-management-directory.com/2019/05/04/amarracao-amorosa-da-certo/

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    1. Oi Cláudia, amei os nomes dos gatinhos, que delícia!!! kkkkk
      Obrigada pela visita, vou te visitar no seu cantinho também. Bjos!!

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Agradecemos pelo comentário!