[Clássico de Tinta] Peter Pan


Título Original: Peter Pan
Autor: James Barrie
Tradução: Paulo Mendes Campos
Número de Páginas: 103
Editora: Ediouro
ISBN: 8500021659
Ano: 2004
Nota: 8/10

Sinopse: Esta é a primeira tradução integral de Peter Pan publicada no Brasil. O livro. De verdade. Sem mediações mesmo as mais simpáticas - como a de Lobato ou as da Disney, cada uma delas hoje um clássico á sua moda. Mas agora temos Peter Pan de Sir James Barrie. Primeiro e único, seria o caso de dizer. Originalmente Peter Pan foi escrito como parte de um romance para adultos (do próprio Barrie) entitulado "Pequeno Passáro Branco" em 1902. Em 1904, no Teatro Duk of York em Londres foi encenada a primeira versão dramática da fantasia Peter Pan. Durante muito tempo, Barrie se recusou a escrever uma versão narrativa da peça, mas deu sua autorização a um número diferentes de versões alheias. Quando finalmente fez sua própria, Peter Pan e Wendy, em 1911, foi um fracasso considerado incompreensível. E os leitores desta tradução que se baseia nela logo perceberão por quê. O texto é ambíguo, coloca problemas interessantíssimos de enunciação, confunde fecundadamente no narrador as visões estereotipadas de linguagem de adulto e linguagem de criança, carrega aluções ao mundo adulto de seus problemas. A presente tradução procura ser fiel não apenas ao texto fascinante da versão de 1911 mas também ao terreno movediço e inseguro por onde vive Peter Pan, mantendo a confusão de tempos verbais do original e uma incurável saudade do primeiro encontro infantil com o personagem.

Resenha:
Quando eu era pequena não tinha acesso a muitos livros. Depois que comecei a ler, li tudo que passava pela minha frente. Sendo que esse clássico nunca cruzou meu caminho antes. Mas o problema está devidamente corrigido!
            Só depois de ler a sinopse (eu não leio sinopses as vezes antes de começar uma leitura), percebi que minha visão do livro está correta. Porque tenho a sensação de que eu teria aproveitado muito mais se ainda fosse criança. Não que o livro seja ruim, não me entenda mal. Só que é estranho demais crianças falando em morte. Tudo bem que elas falavam como se não fosse nada demais, sem entender a dimensão que isso atinge.
            O livro é fininho e bonitinho, mas tem partes confusas. Faz entender que tudo não passa de brincadeira e as crianças estão em algum parque, mas tem hora que parece que é real. Como se a Terra do Nunca existisse. Como se o autor relutasse em escrever uma fantasia.
            Enfim, leiam e tenham suas próprias conclusões porque clássicos não se explicam, apenas se sentem.

Um comentário

  1. Esse clássico está na indicação do DL2013, não? De qualquer forma, deve ser interessante conhecer a história original para poder compará-las com as versões mais populares que conhecemos tão bem.
    Boa dica ;)

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