Gotas de Tinta: Menina Boa, Meniná Má (Final)

Ano: 2018
Idioma: Português
Editora: Record

Páginas lidas: 376/376



"Quando eu disse que tinha contado tudo para a polícia, quase tudo. Estava falando sério"





Olá, leitores e leitoras.

Na primeira parte desse Gotas de Tinta (se perdeu veja aqui), eu disse que estava agoniada por estar na cabeça de uma adolescente cuja  mãe era uma serial killer e ter sido responsável por sua prisão.
Agora eu digo: AGONIADA????
Perdão, eu não sabia o que dizia.
Agoniada, tensa, ansiosa e perturbada eu fiquei durante o julgamento e consequentemente após o mesmo.
O julgamento, mexeu tanto com as minhas convicções que as páginas pré clímax pareceram apenas uma preparação para o que viria.
Depois disso, o livro corre mais rápido, várias coisas acontecem para costurar o final que é brilhante. Ou não, não sei, com certeza, eu não o esperava, mas acho que ele faz todo sentido. 
Difícil né?
Mas é que eu não consegui decidir se o final desse livro é bom e feliz ou não. Na verdade, o psicológico é tão bem construído que ao mesmo tempo que refuto algumas ações da protagonista, no íntimo eu a entendo e pior, não a culpo.
Depois que terminei, fiquei pensando que a autora poderia ter ido por outro caminho, mas talvez não fosse ser tão original e o perfil psicológico talvez não tão eficiente.
É um livro que, com certeza, deveria ser filmado. 
Indico muito.

Até mais,







Um comentário

  1. Luana, comprei esse livro em agosto desse ano em SP. Foi daqueles livros que você pega na livraria e gosta de cara. Fiquei muito ansiosa conforme foram se apresentando as cenas da história. No início achei meio devagar e até pensei que não viria a gostar, mas aos poucos fui me acostumando e de certa forma me sentindo incomodada. A menina me surpreendeu principalmente no tribunal. A relação de mãe e filha, mesmo doentia, ainda pesava sobre sobre a mente de Milly/Annie. Foi um jogo psicológico do início ao fim. E que fim foi esse? Ainda estou na dúvida se foi bom ou não. Afinal a vida da garota nunca foi fácil e é justo pensar que ela queria uma vida normal. Até onde vai a influência de uma mente doentia como a da mãe na vida de uma criança. Na cabeça da menina, ela estava apenas ajudando. Impedindo a mãe de novamente praticar uma maldade. Tive pena do casal que cuidou dela durante o tempo que rolava o processo. Fico imaginando quantos casais passam por uma situação parecida. Ao todo foi um ótimo livro e assim como você escreveu, merece um filme. Abraços literários.

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