A história de um gato cego e destemido e as lições que ele me ensinou sobre o amor e a vida
Autor: Gwen Cooper
Número de páginas: 288
Editora: Sextante
Ano: 2010
Todo mundo que tem gatos sabe que eles são dotados de uma sensibilidade incrível e possuem uma forma peculiar de encarar a vida. Mas Homero tinha muito mais a ensinar. Abandonado, cego e rejeitado, ele tinha tudo para ser amuado e medroso. Ninguém imaginaria que um gato sem os olhos – que precisaram ser retirados cirurgicamente para garantir sua sobrevivência – seria capaz de levar uma vida normal, com a alegria e a esperteza características dos felinos. Contrariando todas as expectativas, Homero vivia como se seus olhos não lhe fizessem falta. Era bagunceiro, implicante, temperamental, divertido e dengoso como qualquer outro gato. Gwen Cooper fazia questão de afirmar que ele não era diferente. Mas ele era.
Esse livro está preso na minha estante desde a Bienal 2013! Mas eu sabia que o queria muito, ele sobreviveu a diversas limpas que fiz ao longo desses 5 anos (inclusive estou com vários livros para vender). Diante da mais longa ressaca literária que já tive e com um medo de assalto absurdo nos transportes públicos do Rio de Janeiro eu tenho procurado livros da minha estante para andar comigo pela cidade. Assim tenho escolhido minhas leituras mais pelo tamanho do livro (não dá p andar com o peso de 500 páginas por aí), do que pelo tema em si. Confesso que não esperava me ligar tanto assim a este livro em particular.
Primeiro de tudo eu sórelembrei que não é um romance ficcional depois de começar a ler. E romances reais de animais geralmente são emocionantes demais (Marley, estou falando de você querido). E com um gato cego não dava para deixar de ser. Ajuda a escrita da Gwen ser fluida e deliciosa.
Ao longo do livro Gwen nos revela todos os seus medos ao lidar com um gato cego e o quanto ele a surpreendeu por sua alegria de viver e a completa falta de restrições! Ele brincava, pulava e corria ainda mais que qualquer gato. A capacidade de carinho dele é infinita. Os amantes de gato (tipo eu) sabem que cada gato tem sua personalidade e nem todos são carinhosos. Gwen foi abençoada com 3 exemplares felinos mais diferentes um dos outros o possível: Scarlet, cinza malhada, típica felina "alimente-me humano"; Vashit, branca com pelos fofinhos, carinhosa mas não tão agitada e por fim Homero: o gato quase cachorro de tão agitado e amante de humanos.
Acompanhamos o crescimento da própria Gwen ao longo dos anos e percebemos como as escolhas dela em relação aos gatos moldou seu caráter. Eu sempre preferi (e continuo preferindo) gatos a cachorros, mas desde o ano passado tenho convivido com tantos cachorros que aos poucos minha visão vai mudando. Eu não tenho animais (não tenho a coragem da Gwen de manter animais sem poder nem me manter direito). Meu convívio se resume aos animais dos outros, 2 gatos da minha sogra e os cachorros nas casas dos meus alunos que pulam em cima de mim querendo festa sempre que chego.
Estou tão apaixonada por este livro que estou pensando em montar uma lista de Livro Viajante para ele! Se quiser participar procure o grupo no Skoob (clique aqui).
Primeiro de tudo eu só
Patty talvez não soubesse, mas eu me conhecia bem o suficiente para entender que quando eu falei: "Vou passar aí para dar uma olhada nele", o que eu quis dizer foi: "Eu realmente não quero um terceiro gato agora, mas vou me sentir uma pessoa horrível se disser não logo de cara depois de ouvir a história desse gato".Gwen já tinha 2 gatas adultas e morava de favor com uma amiga quando a veterinária Patty ligou perguntando se ela não tinha interesse em adotar o gatinho cego. Homero foi encontrado com poucos dias de vida e com os olhos completamente infeccionados. O casal que o encontrou pretendia que a veterinária o sacrificasse, mas ela preferiu retirar cirurgicamente os olhos ao ver que de restante o filhote estava perfeitamente saudável. Mas como encontrar alguém que adotasse o pobrezinho? Depois de quase perder as esperanças, Patty ligou para Gwen e estava feito, ele tinha um novo lar.
Ao longo do livro Gwen nos revela todos os seus medos ao lidar com um gato cego e o quanto ele a surpreendeu por sua alegria de viver e a completa falta de restrições! Ele brincava, pulava e corria ainda mais que qualquer gato. A capacidade de carinho dele é infinita. Os amantes de gato (tipo eu) sabem que cada gato tem sua personalidade e nem todos são carinhosos. Gwen foi abençoada com 3 exemplares felinos mais diferentes um dos outros o possível: Scarlet, cinza malhada, típica felina "alimente-me humano"; Vashit, branca com pelos fofinhos, carinhosa mas não tão agitada e por fim Homero: o gato quase cachorro de tão agitado e amante de humanos.
Acompanhamos o crescimento da própria Gwen ao longo dos anos e percebemos como as escolhas dela em relação aos gatos moldou seu caráter. Eu sempre preferi (e continuo preferindo) gatos a cachorros, mas desde o ano passado tenho convivido com tantos cachorros que aos poucos minha visão vai mudando. Eu não tenho animais (não tenho a coragem da Gwen de manter animais sem poder nem me manter direito). Meu convívio se resume aos animais dos outros, 2 gatos da minha sogra e os cachorros nas casas dos meus alunos que pulam em cima de mim querendo festa sempre que chego.
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