Pipoca de Tinta: Godless

Formato: Minissérie
Gênero: Western
Duração Média:  90 minutos por capítulo
Criadores: Scott Frank
Idioma Original: Inglês
Estréia: Novembro 2017
Emissora: Netflix
Temporadas: 01
Episódios por Temporada: 07
Enredo: Ambientada no ano de 1884, em Colorado, esse faroeste conta a história de Frank Griffin (Jeff Daniels), um fora da lei que aterroriza o Novo México à procura de Roy Goode (Jack O'Connell), um desertor de seu bando, transformado em inimigo mortal. Enquanto Roy se esconde no rancho de Alice Fletcher (Michelle Dockery), a busca incessante de Frank o leva até a pequena cidade de La Belle.



Olá, Leitores.
Depois de ficar órfã de Peaky Blinders (veja a resenha aqui) a Netflix recomendou-me Godless e como eu sou fã de faroeste/western desde os tempos do Zorro, corri para assistir.
Godless traz como personagem principal, um fora da lei, Roy Goode que depois de roubar o líder do bando ao qual pertencia, Frank Griff, chega ao rancho de Alice Fletcher para esconder-se.

O rancho de Alice ( personagem de Michelle Dockery, a linda Mary de Downton Abby) fica nas cercanias de La Belle, uma cidade formada quase em sua totalidade por mulheres desde que um acidente na mina local matou 84 homens, deixando apenas as crianças e velhos de fora, além do xerife da cidade e seu ajudante adolescente.
O problema é que Frank vem barbarizando as cidades por quais passa atrás de Roy e não demorará a chegar com seu bando à La Belle e em uma cidade sem homens, são as mulheres que terão que se defender.

Produzida em apenas 7 capítulos, embora longos, com duração de até 90 minutos, a série surpreende em alguns aspectos:  O primeiro, o co - protagonismo feminino e a participação feminina em alto nível. Não é que Godless, seja uma série feminista, como parece que foi alardeado em seu lançamento pela netflix ( eu não assisti ao teaser de apresentação) mas dentro do gênero, a rancheira, a viúva do prefeito, e a francesa que fugiu do marido, entre outras, compõem mais do que apenas a bela da cidade,  a qual normalmente é relegado o papel feminino nesse gênero. O segundo, o papel de "mocinho" dado a um bandido, que embora queira regenerar-se, ainda é ladrão e assassino.
Além do diferencial, é claro que a qualidade dos capítulos, a fotografia exuberante, as cenas bem dirigidas de ação e a qualidade de interpretação do elenco, com destaque para Mary Agnes (Merrit Wever) a "prefeita"  que tomou o lugar do marido e veste-se como ele após sua morte, fazem dessa série, um  deleite para os fãs do gênero.

Deixando algumas pontas soltas em seu final, a Netflix tem tudo para  se quiser, retomar a minissérie, que com certeza terá grande audiência.
Eu torço por isso. Se você é fã deste tipo de romance, literário ou filmográfico, eu recomendo.
Até mais, 


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