Título Original: The Witch
Ano: 2016
Gênero: Terror, Suspense
Nota: 10/10
Sinopse: Situado na Nova Inglaterra, no ano 1630, a história é narrada pela jovem Thomasin (Anya Taylor-Joy). Depois que sua família se muda para uma nova casa na floresta, coisas estranhas começam a acontecer: animais tornam-se malévolos, a plantação morre e uma criança desaparece inexplicavelmente. Desconfiados, os membros da família acusam a adolescente de praticar feitiçaria.
O que eu sabia e imaginava ANTES de ir ao cinema:
"A Bruxa me assustou pra caramba. E é um filme de verdade, tenso e instigante, bem como visceral"
Ou seja, eu imaginava que era um terror psicológico. Que envolveria uma família puritana e extremamente religiosa. Que a menina acusada de bruxa seria apenas uma menina assustada. Agora, o que mais teria?
Resenha:
Resenha:
O filme não é um terror clássico com um vilão fazendo ameaças ou mesmo um assassino. A questão toda é muito psicológica. A família que foi expulsa da comunidade por heresia vai viver perto de uma floresta literalmente no meio do nada! Eles já estão longe do seu país de origem, a Inglaterra, e agora eles também estão expulsos do convívio de outras famílias. Nesse exílio eles tocam a sua vida de fazendeiros. Possuem uma plantação de milho, cabras, galinhas e 5 crianças.
As coisas começam a dar errado quando o bebê Sam some misteriosamente enquanto a irmã mais velha, Thomasin cuidava dele. É a cena que aparece no trailer. Daí para frente a família vai de mal a pior. Essa cena ilustra bem o terror psicológico do filme: o bebê está ali, um segundo depois não está mais. É um descampado e não há nada em volta. Cadê a criança?!
Há elementos clássicos de terror, coisas que dão medo, mas a maioria sugere o medo. Incluindo a trilha sonora que sinceramente achei FANTÁSTICA e PERFEITA! Se você assistir se deixando levar pela música conseguirá sentir o que o diretor queria: medo. Não medo da arma apontada para você, mas medo do desconhecido.
Há elementos clássicos de terror, coisas que dão medo, mas a maioria sugere o medo. Incluindo a trilha sonora que sinceramente achei FANTÁSTICA e PERFEITA! Se você assistir se deixando levar pela música conseguirá sentir o que o diretor queria: medo. Não medo da arma apontada para você, mas medo do desconhecido.
E o final é épico! Li algumas críticas (agora, antes de escrever essa resenha) e acho que as pessoas viajaram junto com o diretor da Bruxa. Ele é aberto a interpretações, não vou dizer a minha porque seria spoiler. Mas não são interpretações do 'o que aconteceu', são interpretações de "que mensagem queriam passar?" Cada um pensa o que quiser.
Quanto às interpretações dos atores: eu achei fantásticas! De toda a família. Não sei como esmiuçar o que gostei de cada uma sem soltar spoilers, mas eles tiveram expressões perfeitas, inclusive quando a expressão necessária era não ter expressão. Um prêmio especial à atriz principal que interpretou Thomasin!
Então resumindo: não assista em horários que tenham muita gente (um amigo ficou revoltado com as pessoas RINDO durante o filme); Se você não curte isso de terror psicológico, lento e gradual, passe longe, você não vai gostar. Mas todas as pessoas que curtem terror como Corrente do Mal e a maior parte dos livros do Stephen King: se joguem com tudo! Ah, e mantenham em mente a época em que a história se passa e o local, isso influencia de você entender porque certas coisas são importantes para os personagens.
O melhor personagem foi o BODE. kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirCara o bode é demais. Eu AMEI o Bode.