Desafio Históricos E Eu
Ler um livro de banca histórico
Título Original:Autora: Margaret Moore
Edição: 2
Editora: Harlequin Books
ISBN: 9788539806379
Ano: 2012
Páginas: 256
Nota: 03/05
Sinopse: Adrian Fitzwalter, o Duque de Barroughby, lidava com escândalos com a mesma naturalidade com que vestia fraques feitos sob medida. Sua presença era garantia de realização dos desejos mais íntimos e proibidos. Porém, Lady Hester sabia muito bem que toda essa postura rebelde não passava de uma máscara para esconder um homem desesperadamente solitário.
Com um olhar sábio e suave beleza, ela era bem diferente das beldades que frequentavam a alcova de Adrian. Aquela profunda bondade o enervava. Porém, até que ponto ele conseguiria cumprir a jura de jamais ceder à tentação de experimentar a doçura dos lábios de Hester?
Olá Pessoal,
Hoje eu trago a segunda resenha do #DesafioHistóricoeEu e para esse mês eu escolhi um livro de banca,
Não, não torça o nariz até eu te contar esse história, ela vai te surpreender...
#Resenha:
Livros de banca. Houve um tempo que eles eram moda, e a maioria das meninas/mulheres com certeza já leu algum Julia, Sabrina, Bianca...até hoje a Harlequin investe no gênero e tem seguidoras ardorosas.
Mas, o que é um livro de banca?
Existem pelo menos dois tipos de classificação:
Alguns dizem que livros de banca são aqueles em que a história envolve um romance que seja permeado de situações eróticas ou pelo menos sensuais. Histórias onde prevalece o romance e aquele "drama" antes de chegar ao felizes para sempre.
Outros entendem que os ditos livros são aqueles realmente vendidos em banca de jornal, de tamanho pequeno, folhas de papel "jornal" e letras miúdas.
Aliás,esse tipo de edição é exclusivo do Brasil. Sim, não há esse "tipo" de livro por exemplo, em Portugal, França ou Austrália, lá a Harlequin publica os mesmos livros que aqui, só que em "paperback"(o que ela também faz aqui em edições especiais).
Mas, desde que o erotismo voltou "a moda",temos publicações que antes eram consideradas "de banca" chegando as livrarias, e inclusive hoje se denomina o gênero como ´"livros eróticos, hot, literatura sensual". ou usando um termo bem definido pela Agatha aqui do blog, "pornografia rosa".
Mas vamos a história:
Adrian Fitzwarter, o Duque de Barroughby, é o Duque Sombrio. Conhecido por essa alcunha, por já ter se metido em tantos escândalos quantos possíveis. De duelos a arruaças, ele é a personificação do "mau exemplo" de Londres.
Aliás é por conta de um duelo, por uma dama, que ele retorna a sua propriedade rural. E lá encontra Lady Hester, acompanhante da Duquesa, sua madastra.
Adrian é o primogênito de seu pai, que após a morte de sua primeira esposa, casou-se novamente e teve um outro filho, Elliot.
Adrian e Elliot, são água e vinho. Enquanto Adrian carrega toda a fama de libertino, Elliot o "é o virtuoso dos salões de baile, o "príncipe da mamãe" que o ama, enquanto odeia Adrian.
Já Lady Hester, é a filha do meio de um lorde, que não sendo tão bonita como suas irmãs, acabou preferindo a vida de dama de companhia a de solteirona acompanhante sentada nos bailes da nobreza.
Hester sabe da reputação de Adrian, e de todo o decoro de Elliot, mas porque ela se sente mais a vontade com o duque sombrio do que com seu irmão?
Eu sou fã de Margareth Moore. Já li diversos livros dela, e adoro uma série dela chamada Warriors que tem doze livros, e que eu acabo sempre lendo fora da ordem. Das autoras "de banca" ela é uma das minhas preferidas. Como quase todos os livros de banca, a escrita dela é recheada de amores "impossiveis" e sensuais, mas esse livro, o Duque Sombrio, me surpreendeu.
Eu esperava algo do gênero, mas o que fazer quando o livro de banca não tem essas características?
A primeira coisa que digo é esqueçam a sinopse. O livro não é nada do que está descrito. Não estou dizendo que Adrian era um santo, mas posso sem entregar spoilers, dizer que muito da sua fama provém de um fato que aconteceu no passado, e em uma promessa que Adrian fez ao seu pai no leito de morte- cuidar sempre de seu irmão Elliot.
Hester aos poucos, mesmo sob influência da odiosa Duquesa, vai percebendo a real natureza de seus dois "filhos", entendendo a má fama do Duque e com seu jeito perspicaz e direto vai ajudando-o a se libertar de todo o fardo que carrega.
Outra coisa que a sinopse conta e que não é verdade, é que Adrian teria prometido se manter longe de Hester. Se ele o faz, é para dissimular seu interesse, e protegê-la das investidas de outro cavalheiro.
Sem nenhuma cena sensual, apenas um beijo roubado, O Duque Sombrio, me lembrou de Orgulho e Preconceito.
É um livro que fala de aparências, preconceitos, rótulos e porque não orgulho?
Talvez dos livros de banca que tenha lido, esse seja o mais surpreendente, por não descambar para o lado sexual e sim "humano" dos seus protagonistas, seja por suas ações ou pela falta das mesmas.
É um livro que merecia uma edição livraria e apesar de eu te-lo comprado na Saraiva, mereceria uma edição mais primorosa.
Se é fã de romances de época, deixe seu preconceito de lado e encare essa história.
Você irá se surpreender.
Até mais,
Mas vamos a história:
Adrian Fitzwarter, o Duque de Barroughby, é o Duque Sombrio. Conhecido por essa alcunha, por já ter se metido em tantos escândalos quantos possíveis. De duelos a arruaças, ele é a personificação do "mau exemplo" de Londres.
Aliás é por conta de um duelo, por uma dama, que ele retorna a sua propriedade rural. E lá encontra Lady Hester, acompanhante da Duquesa, sua madastra.
Adrian é o primogênito de seu pai, que após a morte de sua primeira esposa, casou-se novamente e teve um outro filho, Elliot.
Adrian e Elliot, são água e vinho. Enquanto Adrian carrega toda a fama de libertino, Elliot o "é o virtuoso dos salões de baile, o "príncipe da mamãe" que o ama, enquanto odeia Adrian.
Já Lady Hester, é a filha do meio de um lorde, que não sendo tão bonita como suas irmãs, acabou preferindo a vida de dama de companhia a de solteirona acompanhante sentada nos bailes da nobreza.
Hester sabe da reputação de Adrian, e de todo o decoro de Elliot, mas porque ela se sente mais a vontade com o duque sombrio do que com seu irmão?
Eu sou fã de Margareth Moore. Já li diversos livros dela, e adoro uma série dela chamada Warriors que tem doze livros, e que eu acabo sempre lendo fora da ordem. Das autoras "de banca" ela é uma das minhas preferidas. Como quase todos os livros de banca, a escrita dela é recheada de amores "impossiveis" e sensuais, mas esse livro, o Duque Sombrio, me surpreendeu.
Eu esperava algo do gênero, mas o que fazer quando o livro de banca não tem essas características?
A primeira coisa que digo é esqueçam a sinopse. O livro não é nada do que está descrito. Não estou dizendo que Adrian era um santo, mas posso sem entregar spoilers, dizer que muito da sua fama provém de um fato que aconteceu no passado, e em uma promessa que Adrian fez ao seu pai no leito de morte- cuidar sempre de seu irmão Elliot.
Hester aos poucos, mesmo sob influência da odiosa Duquesa, vai percebendo a real natureza de seus dois "filhos", entendendo a má fama do Duque e com seu jeito perspicaz e direto vai ajudando-o a se libertar de todo o fardo que carrega.
Outra coisa que a sinopse conta e que não é verdade, é que Adrian teria prometido se manter longe de Hester. Se ele o faz, é para dissimular seu interesse, e protegê-la das investidas de outro cavalheiro.
Sem nenhuma cena sensual, apenas um beijo roubado, O Duque Sombrio, me lembrou de Orgulho e Preconceito.
É um livro que fala de aparências, preconceitos, rótulos e porque não orgulho?
Talvez dos livros de banca que tenha lido, esse seja o mais surpreendente, por não descambar para o lado sexual e sim "humano" dos seus protagonistas, seja por suas ações ou pela falta das mesmas.
É um livro que merecia uma edição livraria e apesar de eu te-lo comprado na Saraiva, mereceria uma edição mais primorosa.
Se é fã de romances de época, deixe seu preconceito de lado e encare essa história.
Você irá se surpreender.
Até mais,
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