O Ministério dos Blogueiros e o Mundo de Tinta alertam: Esse livro é a continuação de uma saga e poderá conter spoilers.
Volume 1: Belle
Título original: The Promisse
Autora: Lesley Pearse
Tradutor: Bárbara Menezes, Carolina Caires Coelho e
Elisabete B. Pereira
Número de Páginas: 540
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219879
Ano: 2013
Nota: 05/05
Sinopse:
"Uma mulher
dividida entre o compromisso e o calor de um relacionamento passado." No
início da Primeira Guerra, Jimmy, o marido de Belle Reilly, é levado para as
trincheiras mortais do norte da França e Belle percebe que não pode ficar de
braços cruzados quando tantos estão sacrificando suas vidas. Armada de coragem
e boa vontade, ela se torna voluntária como motorista da Cruz Vermelha, também
na França.
Então, enquanto
cumpre seu dever humanitário, um trágico acidente lhe coloca frente a frente
com Etienne — o homem que fez parte de seu passado e a quem nunca esqueceu
completamente.
Dividida entre a
paixão proibida por Etienne e a lealdade e o amor por Jimmy, Belle encontra-se
em uma situação impossível. A confusão de seus sentimentos, misturada à
escuridão da mais brutal das guerras, a levará a sucumbir para sempre, ou a
força da vida será maior e a conduzirá, finalmente, à verdadeira felicidade?
Resenha:
Bom, como diz minha querida Nedina,
depois de terminado o livro, esperei a história ‘assentar’ em minha cabeça para
começar a resenha. Foi uma história linda, emocionante e me deixou exausta...
muitos sobes e desces...
Como eu já havia comentado na
pré-resenha (leia aqui!), a vida de Belle estava saindo da fase perfeita e
entrando na fase de cabeça para baixo, ou seja, tudo dando errado. Jimmy na
guerra, o bebê, tão aguardado, perdido no assalto à sua loja de chapéus e agora,
sem perspectivas futuras. Mas eis que surge em uma situação vivida algum tempo
antes da perda do neném, a melhor amiga do mundo: Miranda Forbes-Alton. Sua
alma gêmea perdida e agora encontrada, lhe tira do poço de autopiedade em que
estava afundada até o pescoço e mostra que o mundo ainda tem sim, muita coisa
pra fazer, apesar da guerra.
“Belle sentia que, se não
fossem as visitas regulares de Miranda, poderia ter desmoronado nas últimas
semanas. Miranda nunca ficava sondando; se Belle estava com um humor sombrio,
ela simplesmente o aceitava [...]. Era sua capacidade de fazer Belle rir que a
fizera conseguir superar tantos dias ruins.” Pág. 126
Então,
de repente, decidem ser voluntárias na França, dirigindo ambulâncias! Imaginem
essa função no início do século, sendo realizada por mulheres! Era o cúmulo do
atrevimento, mas com os homens na guerra, várias funções forçosamente foram
delegadas às mulheres, que se saíram muito melhor do que a encomenda.
Então lá estão as duas moças na
França dirigindo ambulâncias e carregando macas com soldados feridos em meio a
chuva, lama, frio e toda a sorte de obstáculos que se possa imaginar. A autora
descreve muito bem essa atmosfera. E dá pra ficar pensando “que guerra mais
idiota”, como a grande maioria das guerras são...
Então quando achamos que Belle
Reilly já sofreu bastante, ela tem uma perda enorme. Chorei, não esperava
mesmooo. Foi chocante. Muito triste. Mas tudo na vida tem um propósito e o
dessa perda foi, tcham tcham, reencontrar Etienne. E que reencontro. Quase morri
nessa hora. Tinha acabado de ficar triste demais e de repente estava chorando
de novo de alegria... a Belle ficou minha amiga de verdade... sofri com ela,
chorei com ela, sorri com ela e me apaixonei pelos frios olhos azuis desse
francês malvado junto com ela...rs
Vou falar só mais uma coisa. Vocês
precisam ler. É muita coisa que acontece. Não dá nem pra começar em uma resenha
média...rs...mas saibam que não irão se arrepender. Meu pódio de heroínas possui
pouquíssimas. Sério mesmo. Acho que, três. Tracy Witney, Rose e Nihal. Mais uma
agora. Belle Reilly.
Não vou falar mais nadaaaaa, se não,
caio em tentação e conto tudooo...rs
Leiam!! Recomendadíssimo!!
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