Título original: Breathing lessons
Autora: Anne Tyler
Tradução: Denise Tavares Gonçalves
Número de Páginas: 368
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632247
Ano: 2013
Nota: 05/10
Sinopse:
Maggie Moran e seu marido são comuns, até um pouco tediosos. E é esse
realismo que torna esta história tão eficaz e comovente... Começa em um dia de
verão, quando Maggie e Ira viajam de Baltimore para a Pensilvânia para um
funeral. Maggie é impetuosa, desastrada, desajeitada, propensa a acidentes e
tagarela. Ira é reservado, preciso, respeitável, tem uma mania irritante de
assobiar músicas que traem seus pensamentos mais profundos e acha que sua
esposa transforma os fatos de maneira que se encaixem na sua opinião sobre as
pessoas que ama.
Ambos sentem que seus filhos são estranhos, que a cultura das novas
gerações está indo por água abaixo e que, de alguma forma, se enganaram com
essa sociedade cujos valores não reconhecem mais. Mas esta viagem vai levá-los
a refletir sobre estas angústias, e vai mostrá-los como é importante reavaliar
seus sentimentos.
Resenha:
Essa resenha foi difícil de fazer do
mesmo modo que o livro foi difícil de terminar. Espero não estar sendo injusta
com um vencedor do Pulitzer Prize, premio importantíssimo da literatura
americana, massss... não gostei desse livro. Calma, vou dizer o porquê.
A história que se passa em Baltimore,
Maryland, conta a vida de Maggie e seu marido Ira e todos os agregados
possíveis: filhos, cunhadas, sogro, nora, neta, mãe e tudo mais. Maggie é
daquele tipo de mãe que gosta de deixar tudo redondinho, ou melhor, perfeito,
pelo menos aos seus olhos. Sua intenção parece ser sempre a melhor, mas na
prática, tudo o que parece ser é que gosta de se envolver na vida de todos ao
seu redor, como se precisasse ter controle sobre essas vidas, já que não tem
muito controle sobre sua própria casa. A história não me atraiu em momento
algum, no máximo me deixou curiosa em alguns pontos e rindo de alguns absurdos
em outros momentos. Mas tudo muito irrelevante...
O marido Ira sempre tem uma trilha sonora assoviada pra cada momento e
joga paciência em qualquer lugar, mas quando digo qualquer lugar, é todos
mesmo, tipo dentro da igreja no velório do marido da amiga. A filha Daisy se
esforça tanto em ser diferente que quase não se fala nela no livro. O filho
Jesse (problemático ou consequência do pessimismo do pai e alienação da mãe?),
não terminou a escola e nem tem intenção de se tornar responsável algum dia em
sua vida.
A história não tem um ritmo bom, é repetitiva. Sempre começa bem,
aparece um problema, Maggie mente pra tentar resolver, temporariamente resolve
e depois a bomba explode e o problema se torna maior, mas ela continua tentando
resolver da mesma forma: mentiras, mentiras.
Não acredito que exista justificativa para mentiras. Sem ser
hipócrita. Mentira não resolve nada e agora, mais do que nunca, tenho a prova
com esse livro...rs
Seria cômico, se não fosse tão chato.
:\
Leiam e tirem suas próprias
conclusões. Afinal de contas, ganhou um prêmio bem importante né.
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