[Resenha de Tinta] A Menina que Brincava com Fogo

Trilogia Millennium #2
Título Original: Flickan som lekte med elden
Autor: Stieg Larsson
Tradução: Dorothée de Bruchard
Número de Páginas: 608
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535914221
Ano: 2009

Sinopse:
Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.

Resenha:
                Para. Faz “uau”. Solta o folego, que estava preso nas últimas três páginas. Faz “uau” outra vez. Prende o folego novamente, sem perceber.
                Esta é sequência de ações que eu desenrolei ao ler A Menina que Brincava com Fogo. E quando eu terminei já emendei A Rainha do Castelo de Ar, porque esse livro é do tipo minha-mãe-do-céu-preciso-saber-já.
                Dá vontade de chorar em saber que o Stieg Larsson não vai mais escrever essas pérolas. Sério.
                Esta obra é a continuação de Os Homens que não Amavam as Mulheres, que minha amiga Sandra resenhou aqui. Assim como ela, fiquei grudada nas páginas do primeiro livro desta trilogia, e o segundo não deixou a desejar.
A história de A Rainha é desconectada da principal trama do primeiro livro – Harriet tem pouquíssimas aparições neste segundo volume graças aos Céus. Nossa personagem principal é lindona da Lisbeth Salander, que eu já amava desde o começo da história.
Mikael está trabalhando junto com um novo jornalista, Dag Svensson, numa matéria sobre abuso e exploração sexual de mulheres estrangeiras na Suécia. Uma das coisas mais legais dos livros de Stieg é que ele consegue colocar 250.000 personagens num livro, e cada um tem personalidade e profundidade. Além disso, ele insere suas histórias num contexto contemporâneo que trata de assuntos problemáticos de seu país – e que não deixam de se aplicar às outras nações – o que não deixa de ser uma alfinetadinha no governo. Eu gosto de gente que alfineta. Rsrsrs
Enquanto isso, Lisbeth está curtindo os bilhões que levou do Wennerström no último episódio. Depois de um pequeno inconveniente (aliás, eu estou começando a achar que todos os meus mocinhos estão sendo perseguidos, pois tudo sempre dá errado pra eles), ela volta a Suécia e logo cai em mais um problemão. É acusada de triplo assassinato.
Mikael começa a buscar o verdadeiro assassino, enquanto Lisbeth busca vingança. Nessa empreitada, eles contam com vários aliados – quem diria que a Lisbeth era tão querida, mesmo sendo o ser mais antissocial da Suécia? – e seus inimigos são cruéis: assassinos, gangsters, homens que não sentem dor, um pai psicopata e a polícia secreta sueca, a Sapö. Conseguirão nossos heróis provar uma inocência (ou aceitar uma culpa?), enfrentando tamanhas adversidades?
Uuuhhh... Leiam!!!




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