[Resenha de Tinta] O Prisioneiro do Céu

Título original: El Prisionero del Cielo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Tradução:Eliana Aguilar
Número de Páginas:246
Editora: Suma de Letras
ISBN: 978858105037
Ano: 2011
Nota: 10/10

Sinopse: Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A sombra do vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. Fermín ainda trabalha com eles e está ocupado com os preparativos para seu casamento com Bernarda. Quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere em uma manhã em que Daniel está sozinho na loja. O homem misterioso entra e mostra interesse por um dos itens mais valiosos dos Sempere, uma edição ilustrada de O conde de Montecristo que é mantida trancada sob uma cúpula de vidro. O livro é caríssimo, e o homem parece não ter grande interesse por literatura; mesmo assim, demonstra querer comprá-lo a qualquer custo. O mistério se torna ainda maior depois que o homem sai da loja, deixando no livro a seguinte dedicatória: "Para Fermín Romero de Torres, que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro". Esta visita é apenas o ponto de partida de uma história de aprisionamento, traição e do retorno de um adversário mortal.

Resenha:

       Acabada a leitura, tudo o que me pergunto é 'Quando sai o próximo?' 
       Esse livro é narrado pelo Daniel, também é mais fino e menos denso que seus antecessores. Nem por isso deixa de ser encantador e envolvente. Conhecemos mais da história de Fermín, lembra que ao conhecê-lo ele contou para Daniel que seu passado era complicado? Pois é, a gente nem tinha idéia! Algo que me deixou entre grata e chateada é que a parte envolvendo o inspetor Fumero foi suprimida, a história que Fermín conta começa depois desse encontro. Eu gostaria de saber o que aconteceu, mas não acho que aguentaria as cenas de uso do tal maçarico.
        A história como sempre está na sinopse e deixo os detalhes para quando vocês lerem o livro. Vou falar de meus sentimentos. Ahhh que vontade de entrar no Cemitério dos Livros Esquecidos, eu me esqueceria lá dentro. E a livraria Sempere e Filhos? Fiquei louca para entrar lá, ouvir os conselhos de Sempere Avô, o mais sábio de todos. Acho que nenhuma trilogia deixou tanta saudade quanto essa. E eu nunca quis tanto que um autor esquecesse essa história de 'trilogia de três' e seguisse com uma 'trilogia de muitos'. O que parece que vai acontecer, dado o final do livro ^^
         Por enquanto digo adeus à família Sempere, ao amigo Fermín e ao Cemitério. Obrigada pelos momentos maravilhosos e por tantas emoções vividas. 
        Essa leitura faz parte do DL do blog A sombra do Vento do mês de Dezembro 'Autor Internacional (menos americano ou britânico)'
Esse livro foi cortesia da Flavia Lima do grupo Livros Viajantes. Obrigada pela confiança \o/

2 comentários

  1. Oi Agatha!

    Eu AMO Zafón. Meu preferido ainda é A Sombra do Vento, mas já li todos dele, menos O Príncipe da Névoa, que eu comprei esse fim de semana, e vou ler logo, logo.

    Beijos!

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  2. Hahaha... adorei "trilogia de muitos".
    Impossível um fanático por leitura não desejar conhecer o Cemitério dos Livros Esquecidos.
    bjo

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Agradecemos pelo comentário!