O Ministério dos Blogueiros e o Mundo de Tinta advertem:
Esta resenha é sobre uma continuação de série, portanto ela CONTÉM SPOILERS dos volumes anteriores.
Título original: The Battle of Labyrinth
Tradução: Raquel Zampil
Número de páginas: 367
Editora: Intríseca
Ano: 2008
ISBN: 9788598078700
Nota: 5/5
Nota: 5/5
Sinopse:
Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que essa experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com cheerleaders monstruosas e mortas de fome, vê que tudo, sempre, pode ficar ainda pior.
Nesse quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, se torna vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.
Resenha:
Quanto tempo você demora para ler um livro que ama? Dois dias? Três? Que tal umas 12 horas?
Foi esse o tempo que demorei para ler A Batalha do Labirinto, o livro 4 do meu queridinho Percy Jackson! E assim sendo, acho que não preciso dizer que adoro a série, que acho sensacional e que super recomendo, não é?
Nesta nova aventura, Percy, Annabeth (filha de Atena), Grover (amigo sátiro) e Tyson (ciclope meio irmão de Percy), vão adentrar o labirinto criado por Dédalo, que se estende por baixo de cidades e tem saídas em vários lugares. Assim, o senhor Titã Cronos espera utilizá-lo para atacar o Acampamento Meio-Sangue.
A melhor parte dos livros do Rick, além da inegável maestria em inserir o mundo mitológico nas suas histórias, é que podemos ver o amadurecimento dos personagens. Percy e Grover estão mais seguros, confiantes. A única personagem que realmente me irrita nesta série é Annabeth (e isso é triste, pois normalmente gosto das mulheres nos livros). Ela é insegura, e fica o tempo todo chorando e se metendo em confusão por causa do Luke, que se uniu a Cronos. Isso não é suficiente para mostrar que o cara é do mal? Vocês podem dizer “mas eles eram amigos há muito tempo, ela teve uma história com ele...”. E isso é motivo para você querer estar com uma pessoa que está inegavelmente fazendo algo errado? Fico o tempo todo com uma sensação de que ela vai acabar sendo um detonador na história, que ela vai ser a mocinha indefesa que precisa ser salva, porque procurou encrenca. E isso me dá nos nervos! [fim do desabafo].
Neste volume, também conhecemos melhor Nicos (que havia fugido em A Maldição do Titã e é filho de Hades... E sim, eu acho isso um pouco tenso) e Rachel, uma humana que ajudou Percy no livro anterior, e que pode ver através da névoa – que é o que impede que os humanos vejam os monstros como são.
A leitura flui deliciosamente, é uma escrita simples, daquelas em que você imagina facilmente os lugares e personagens. Não há nenhuma grande reviravolta na história neste volume – a não ser para Grover – e é mais uma ponte para chegarmos com coesão temporal ao final da jornada de Percy. Logo ele terá 16 anos, e a profecia se cumprirá. Irá o filho de Poseidon salvar ou destruir o Olimpo?
Ligado à série no Mundo de Tinta:
Resenha da Gi para A Maldição do Titã, livro 3.
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