Autor: Rodolpho P.
Wraider
Número de Páginas: 196
Editora: Baraúna
ISBN: 9788579233043
Editora: Baraúna
ISBN: 9788579233043
Ano: 2011
Nota: 8/10
Sinopse: Sussurros, chamados, vultos, almas, ruídos,
visões, bruxarias, maldições, sacrifícios, possessões... tudo existe em
LEIA-ME. Acompanhe o desespero de William Shautter em sua tentativa de
permanecer vivo, depois que suas mãos abrem o livro, caindo na desgraça no que
está escrito. Enquanto lê o volume psicografado por um senhor desconhecido e
dado pelo seu avô desaparecido da casa misteriosamente, percebe que o aviso
nele contido deve ser obedecido. E que ele não trás meras ficções e visitantes
com boas intenções. Este manuscrito é uma nova maldição traiçoeira, capaz de
causar agonia, sofrimento e terror. "Como numa linha interligando todas as
cabanas da aldeia, os habitantes de imediato despertaram em causa de ataques.
Muitos deles acabaram no chão das casas por motivo de grande dor, medo, e na
tentativa de se salvarem, arrastando os inválidos corpos até a porta, onde
terminavam por falecer."
Resenha:
Cruz-credo! Macabro! Odioso! Não acho uma boa idéia
ler o.O
Acho que terei pesadelos essa noite. Acho que o
Rodolpho deve ter tido pesadelos por semanas enquanto escrevia esse livro. Bem,
eu teria. E olha que eu não sou medrosa, pelo menos não me considero assim.
Antes que eu continue assustando vocês acho melhor
fazer a resenha de fato. O caso é que William foi visitar o vovô e ganhou um
livro misterioso. Este só pode ser lido por seu dono, não importa se foi obtido
por compra, herança, presente enfim... O livro é amaldiçoado! Possui muitas historias,
pequenos contos por assim dizer, nenhum deles com final feliz. Mas, e daí? Bem,
os personagens desses contos estão a fim de matar nosso leitor!
Enquanto Will lê os contos, nós também lemos porque
a edição muda a fonte para itálico e a narração muda de pessoa. Ficamos
imaginado em que ponto da história seremos surpreendidos por algo tentando
matar Will, ou se aquela história acabou mesmo.
Acredito que a idéia do autor é muito válida e interessante.
Na medida do possível ele trabalhou bem. Digo isso porque primeiro não sei em que
país de fato se passa a história. OK, isso não é importante. Mas em alguns
momentos temos uma linguagem mais rebuscada e em outros uma mais simples.
Parece que foi escrito por alguém que quer ser culto, mas não tem o costume de ser.
Outros dois pontos estranhos são o padre quando
jovem conhecer hebraico ou ter uma memória fenomenal! (Tudo bem que no final
acho que entendi o que aconteceu, mas na hora em que li achei muiiiito
estranho).
“Fiquei surpreso quando notei se tratarem
de papiros as folhas e as palavras a saltarem nos meus olhos, estarem também no
idioma hebraico.”
O personagem que narrou isso na época era pobre,
trabalhava para sustentar a família. Não sei vocês, mas eu NUNCA vi um papiro
na vida, não sei se reconheceria com essa certeza absoluta. E também não sei
ler, nem reconhecer, hebraico. Vou saber que são caracteres daquele lado do
mundo, mas não saberei dizer: Árabe! Hebraico! Ou qualquer outra coisa.
Outra coisa que estranhei foi o final. Eu achei um pouco
estranho, não posso contar exatamente o porquê, mas achei estranho nada acontecer
durante a leitura dos contos no final do livro.
Como ultimo comentário, não consegui sentir nenhum
carisma pelo personagem principal. Coração de gelo? A idéia era essa? Não tenho
idéia!
Boa leitura, mas NÃO leiam a noite! E não se esqueçam:
Quando começado... deve ser terminado
PS: Se você quiser uma segunda opinião basta ler a resenha da Fernanda Mendonça, clique aqui.
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