[Desafio Literário 2012] Marina


Título Original: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Tradução: Eliana Aguiar
Número de Páginas: 189
Editora: Suma de Letras
ISBN: 9788581050164
Ano: 2011
Nota: 9/10

Sinopse: Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Oscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem se encanta com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso quebrado e muito antigo. Mas ele se assusta com uma inesperada presença na sala de estar e foge, assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar à casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre à mesma data, à mesma hora. Os dois passam então a tentar desvendar o mistério que ronda a mulher do cemitério, passando por palacetes e estufas abandonadas, lutando contra manequins vivos e se defrontando com o mesmo símbolo - uma mariposa negra - diversas vezes, nas mais aventurosas situações por entre os cantos remotos de Barcelona. Tudo isso pelos olhos de Oscar, o menino solitário que se apaixona por Marina e tudo o que a envolve, passando a conviver dia e noite com a falta de eletricidade do casarão, o amigável e doente pai da garota, Germán, o gato Kafka, e a coleção de pinturas espectrais da sala de retratos. Em Marina, o leitor é tragado para dentro de uma investigação cheia de mistérios, conhecendo, a cada capítulo, novas pistas e personagens de uma intrincada história sobre um imigrante de Praga que fez fama e fortuna em Barcelona e teve com sua bela esposa um fim trágico. Ou pelo menos é o que todos imaginam que tenha acontecido, a não ser por Oscar e Marina, que vão correr em busca da verdade - antes de saber que é ela que vai ao encontro deles, como declara um dos complexos personagens do livro.


Resenha: 
"Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. 
Este é o meu."
     Não sei sinceramente como fazer a resenha desse livro. O enredo principal está na sinopse então vamos a como eu me senti:
p.38 > ‘Nada digno de nota por enquanto...’
p.76 > ‘OK, o livro conseguiu chamar minha atenção e me deixar de boca aberta! o.O’
p.108 > ‘tha bom tha bom, não largo enquanto não acabar! E nem leio à noite antes de dormir’
p.178 > ‘Quase morri de tanto chorar :’(’
     Quando comecei o livro esperava um romance água com açúcar recheado com algum mistério bobo. E nas primeiras páginas achei que era isso mesmo. Então cheguei à página 76 e fiquei pensando: ‘Peraí, como assim?! E agora? Ai meu Deus! Socorro!’ Desde então o livro me prendeu em suas garras. Não acreditava no que estava lendo... melhor eu parar antes de começar a soltar Spoilers. 
     Já virou costume nosso citar frases e trechos do livro, nada melhor do que deixar o próprio autor defender sua obra não é? (Não sei se já comentei mas a grande culpada disso é a Fernanda! Sim, ela começou com isso e virou epidemia entre toda a Equipe! Obrigada Fer ;)
"Um mau começo. Mas Kolvenik sempre dizia que o que começa mal só pode acabar melhor."
"O dinheiro não compra a felicidade, [...] , mas compra todo o resto."
"Nada melhor do que ler a respeito do problema dos outros para esquecer os próprios. Guerras, fraudes, assassinatos, hinos, desfiles e futebol. O mundo continuava igual."
"O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma. [...] Apodrece."
"Se as pessoas pensassem um quarto do que falam, o mundo seria um paraíso."
"A ambição tem nome de idiota"
"A natureza é como uma criança que brinca com as nossas vidas. Quando cansa dos brinquedos quebrados, ela os abandona e substitui por outros." (Não concordo com essa, citei apenas para vocês sentirem o quanto um dos personagens é maluco!)
"A verdade está sempre a salvo das pessoas."
"A gente só se lembra do que não aconteceu."  

  Há um gato lindo chamado Kafka, muito fofo e mimado. 
Eu sou Kafka e quero meu leite morno.

Verdadeira Borboleta do livro
Minha Borboleta
Quando o autor citou um desenho de borboleta negra pensei logo na minha própria Borboleta. Minha porque meu namorado usou
o desenho para esculpir na minha prateleira.
Marina, a personagem, é apaixonante. Me conquistou logo de cara. Assim como Capitu, o olhar dela é hipnotizante. Não tem como não se apaixonar...

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