Resenha de Tinta: O homem de São Petersburgo

PARCERIA ARQUEIRO



Autor: Ken Follet
Editora: Arqueiro
N° de páginas: 336
Ano: 2016


Sinopse: Na iminência da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra precisa garantir o auxílio da Rússia, e o sobrinho do czar Nicolau II está de viagem marcada a Londres para cuidar de negociações navais secretas com lorde Walden, um estrategista respeitado pelo rei que conhece a fundo o território russo.
Mas há outras pessoas interessadas na chegada do príncipe Aleksei: a filha única de Walden, Charlotte, uma jovem obstinada, idealista e com uma consciência social emergente; Basil Omson, o cabeça do Serviço Especial da Scotland Yard; e, acima de todos, Feliks Kschessinsky, um cruel e destemido anarquista.
Enquanto as negociações secretas avançam, o destino dessas pessoas se torna inevitavelmente enredado. E, ao mesmo tempo que a Europa se prepara para a catástrofe da guerra, a tragédia pessoal de Walden caminha para um ponto irreversível.

Resenha: Trama iniciada nas primeiras movimentações de tropas alemãs em preparação para a Primeira Guerra Mundial. Temerosos de uma invasão alemã, a Inglaterra recruta o lorde Walden para articular uma associação com o governo russo, representado pelo príncipe Aleksei, sobrinho do lorde.
Nesse momento, os anarquistas russos descobrem essa manobra e decidem interferir na união. Entre eles está o anarquista russo Feliks Kschessinsky, assassino, terrorista expert em bombas, sem escrúpulos e sem temores; que fica incumbido do assassinato do príncipe Aleksei.
O assassino parte para Inglaterra para cumprir sua missão, mas o que ele não esperava é que em meio a mais uma das suas atividades criminosas costumeiras, fosse reencontrar Lydia, esposa do lorde Walden e seu grande amor do passado. Abalado com o reencontro, Feliks se vê numa situação perigosa pois nesse mundo não há lugar para sentimentalismo, pois para cada emoção há um preço a ser pago e o medo era uma sensação que ele já desconhecia há muito tempo...
A procura de uma oportunidade para se aproximar do seu alvo, Feliks se aproveita de um conflito na rua para se aproximar e ganhar a confiança de Charlotte, filha de Walden e Lydia.
Charlotte tem 15 anos e está se preparando para ser apresentada à corte e ao mundo dos adultos. O pouco que sozinha consegue descobrir sobre a sua realidade, Charlotte se revolta com a família por se sentir tão alienada em relação a tudo a sua volta. Feliks então assume o papel de apresentar à Charlotte, a realidade das sufragistas, dos anarquistas e de todo o sofrimento que os menos favorecidos tem que passar. Surge aí uma parceria pouco imaginável e que ainda vai surpreender e muito o leitor!
Nunca fui muito atraída por livros que se passam nos períodos de guerras porque sempre ficava um pouco perdida em relação a quem era aliado e/ou inimigo de quem e isso me deixava irritada. Mas Ken Follet escreve tão bem, que em nenhum momento me perdi na história, fiquei fascinada!
A trama é muito bem talhada, todos os personagens possuem características tão peculiares que é muito explícito que nenhum deles foi criado sem carinho ou capricho. Inclusive os reais, como Winston Churchill que também dá o ar da graça brilhantemente na história.
Fiquei intrigada durante toda a história e, confesso que um pouco abalada, com o final que é de tirar o fôlego!
A capa segue no mesmo estilo misterioso que a Arqueiro criou para as publicações do Ken, com alguém de costas caminhando para o infinito e além... hahaha Mas que tem o seu charme, né?
A diagramação, como sempre, impecável e de leitura muito fluente e agradável.
Mais um autor para se apaixonar... Já estou me sentindo um pouco frívola com tantos favoritos!! Oh my God!!


Não percam tempo e se joguem em Ken Follet!! 



Beijinhos e obrigada pela visita!




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