[Cineminha de Tinta] Cidades de Papel



E aê, galera.

Dia 9 de Julho chegou aos cinemas o filme Cidades de Papel que é a adaptação do livro do autor John Verde Green, famoso pelo livro A culpa é das estrelas. 
De todas as pessoas que eu conhecia e que leram o livro, a maioria não gostou do livro ou do final dele.
Por isso, confesso que pelas reações dos leitores eu meio que deixei de lado o livro. Eu queria ler antes de o filme chegar, mas como estava perto da estreia, fui ao cinema sem ler o livro. No cinema, acabei me sentindo meio estranha por não ter o lido o livro antes, já que nós leitores costumamos julgar o filme até a morte em uma comparação interminável de livro versus filme. 
Enfim, vamos falar sobre o filme. Vou tentar dar poucos spoilers.
CIDADES DE PAPEL
Ano: 2015
Gênero: Aventura, Romance.
Diretor: Jake Schreier.
Sinopse: A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.
"Você vai para as cidades de papel e nunca mais voltará."
O filme conta a história de Quentin, um garoto que é considerado nerd na escola,  o tipo que tem tudo planejado para seu futuro e não se arrisca muito.
 Sua vida seria perfeita, de acordo com seus planos, se não fosse por Margo. 
Margo é sua vizinha e amiga de infância que tem um fascínio desde cedo por mistérios. É o tipo de pessoa faz o que vem à mente sem pensar nas consequências. 
Colados enquanto crescem,  a partir de um certo tempo, eles acabam se distanciando um do outro até não ter contato nenhum. 
O problema é que Q, é apaixonado por Margo desde de sua infância e convive com essa paixão platônica por ela todos os dias, na esperança de que um dia ela bata em sua janela no meio da noite. 
Quando ele menos espera, isso acontece. No meio de uma noite, Margo aparece no quarto de Q, com a proposta de ele ser seu parceiro de "crime" durante uma noite no propósito de se vingar dos amigos dela, que não eram quem ela pensava que fosse. 
Lógico que Q aceita o desafio, mesmo com relutância, por medo das consequências. Tudo parece perfeito ao não ser pelo o que acontece no outro dia. Margo foge de casa, e deixa pistas para  que Q, com a ajuda de outros amigos, sigam a fim de encontrar Margo.
A história do filme é basicamente essa. 
Antes de tudo, preciso dizer que minhas expectativas por esse filme eram baixas e não esperava  nada bom do filme já que tinham falando tão mal do livro (estava chata). Porém, me enganei, acabei adorando a trama.
A história  passa uma mensagem bem interessante. 
Quentin desde sempre colocou Margo em um pedestal, como se ela não fosse humana, digamos assim. Ela era algo meio que intocável e, ás vezes, nem real pelo modo como ele a descrevia. 
O négocio é que isso é o que acontece ás vezes na vida. Nem tudo e/ou todos são o que a gente pensa que é. Eu sei parece meio clichê, mas é a verdade. 
Todos somos humanos e somos tão comuns quanto os outros. Na nossa cabeça, tudo é tão bonito e perfeito, que projetamos isso em nossa frente e não enxergarmos a verdade como ela é. 
A ideia geral do filme é passar bem discretamente essa mensagem.
 Eu não sei dizer se o filme é tão fiel ao livro, mas o filme me deu vontade de ler o livro. 
Eu gosto disso do Tio Verde, que ele tem essa característica de colocar adolescentes com pensamentos próprios e com ideias diferentes do que somos acostumados a ver em pessoas de 15 ou 17 anos.
 Como por exemplo, O Gus da culpa é das estrelas, que tinha a obsessão por deixar sua marca no mundo. 
Como não li o livro, não vou dizer mais nada do filme, pode ser que seja spoiler, não sei.
O que eu gostei:
  • Trilha sonora.
  • Os amigos de Quentin.
  • Mensagem do filme.
  • Nat Woff, ele é muito fofo. Pode pegar todos os papéis de fofos, são seus.
O que não gostei:
  • Cara Delevingne. Eu não sei ao certo se foi a atriz ou se foi a poucas cenas dela. Acho que não deixou uma marca, entendem? Ela foi boa, mas podia ter sido melhor. Ou então, deveriam ter acrescentado mais cena com ela,  ou talvez seja porque eu sou muito chata, não sei.
Indico para:
Pessoas que procuram um filme adolescente com aventura e mensagens sublimares importantes. E que não se importem com finais inesperados mais que com motivos. E que gostem de personagens cativantes, que arrancam algumas risadas de você durante o filme.

Ah, antes que esqueça, o filme tem uma participação especial. Eu gostei bastante, até soltei um “Awn” no cinema.
 Finalizando, não é um filme que eu indico a todos, mas eu recomendo. 
Deixo uma frase do livro para descrever perfeitamente o filme:
"Basta lembrar que, ás vezes, a forma como você enxerga uma pessoa não é a maneira como ela realmente é."


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