[resenha de tinta] o código do apocalipse



Série: Leo Tillman & Heather – livro 02
Título original: The Demon Code
Autor: Adam Blake
Tradutor: Camila Fernandes
Número de páginas: 464
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581633862
Ano: 2014
Nota: 5/5

Sinopse:
Depois das investigações de Manuscritos do Mar Morto, a ex-detetive Heather Kennedy recebe um telefonema com uma proposta de trabalho. Um suposto roubo no Museu Britânico precisa ser investigado. Kennedy rapidamente deduz que alguém teve acesso a livros sobre Johann Toller, um profeta europeu louco do século 17. Acreditando que o fim dos dias estava em suas mãos, Toller fez uma série de previsões relacionadas ao Apocalipse e aos eventos que o precederiam. Mas nenhuma delas havia se tornado realidade até então. Agora, pouco a pouco, os sinais se confirmam. Com a ajuda do mercenário e antigo parceiro Leo Tillman e de uma jovem que pertence a uma tribo secreta, Kennedy deve lutar para impedir que a próxima profecia se concretize: a destruição de uma cidade sem nome...

Resenha:
Li Manuscritos do Mar Morto já há algum tempo e gostei bastante (olha a resenha bem aqui). O mistério e todo o lance da investigação é construído de forma magistral. Você se via lendo o livro por horas tentando chegar à luz do raciocínio dos investigadores. E eu, lerda, não conseguia entender em vários momentos... rs
Quando vi que a Novo Conceito estava lançando o livro 2, fiquei muito ansiosa. Sabia que novamente ia mergulhar num mundo de intensa concentração, raciocínio lógico e muita, muita intuição. E não me decepcionei.
Adam Blake consegue ultrapassar os momentos de tensão do livro 1 com uma facilidade enorme. Me vi vibrando várias vezes e gritando de felicidade quando os malvadões se ferravam...kkkkkkk.
Como a sinopse diz, Heather foi convidada por um amigo para trabalhar em uma investigação curiosa: houve invasão, mas não se sabia se houve roubo, então o trabalho dela era descobrir se houve o roubo, e se houve, o que foi roubado e quem fez isso... fácil? Não... de jeito nenhum. Era um depósito de artigos do Museu Britânico, então imagina o tanto de coisas antigas e pequenininhas... mas Heather é o cara... mas aí é que foi o pulo do gato: o ladrão... um Heloim. Nossa, Heather volta lá atrás, três anos antes quando ela vê em sua frente aquela palidez e aqueles olhos vermelhos... surreal..., mas não pensem em vampiros não. Nada disso. Tudo muito real. Então tudo acontece bem rápido e seu melhor mercenário amigo entra em ação... aeeee....agora fica bom hein.
Um livro de ritmo bem corrido. Cenas de ação, muita ação. Muita estratégia e muita concentração pra descobrir o código antes do apocalipse acontecer. E no meio de tudo isso, um drama familiar terrível começa a se desenrolar e você não sabe se quer a cena de ação ou a de reflexão. Prefiro a de ação :D
Ação igual aos Power Rangers! :D
Mentira... é bem melhor...kkkkk

Quer refletir sobre o quê mesmo? kkkkkkkk
Diema é uma cara nova, apesar de aparecer um pouco no livro um, nesse ela é o ponto central. E gostei bastante da postura dela. Criada desde os três anos no meio do Povo, é claro que sua visão das Nações fosse bem distorcida. Mas bastaram alguns meses para tudo que estava aprisionado dentro de sua consciência e seu coração transbordasse para o mundo que se abre aos seus olhos.
Não dá pra contar muito, porque uma informação puxa a outra e daí lá vem spoiler e não gosto não. 
Ultimamente estou lendo livros com finais maravilhosos. Esse foi mais um. A princípio fiquei bem apreensiva... tipo “putz, nadou e nadou e morreu na praia...não pode”. Mas não foi bem assim. Gostei do final. Terminou bem. Nenhuma pontinha solta. Nenhuma dúvida ou mistério no ar.
Leiam! Surpreendente! Eletrizante! Recomendadíssimo!




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