[Resenha de Tinta] Irmão Lobo


Série: Crônicas das Trevas Antigas Vol 1
Título original: Wolf Brother
Autora: Michelle Paver
Tradução: Domingos Demasi
Número de Páginas: 248
Editora: Rocco Jovens Leitores
ISBN: 9788532519450
Ano: 2007
Nota: 10/10


Sinopse:
O ferimento no braço arde e, a cada movimento para respirar, as costelas machucadas doem loucamente, mas ele não se atreve a parar.
A floresta está cheia de olhos.
Os pés de bétula sussurram à sua passagem. Ele lhes implora que não contem ao urso. Torak está sozinho... ferido, amedrontado e fugindo. Um proscrito como o pai, vem evitando qualquer contato com os clãs. Até este momento. Agora o pai está morto, massacrado por um demônio em forma de urso. De algum modo, ele precisa continuar em frente.
Seu único aliado é um filhote órfão de lobo. Sua única chance de sobrevivência é a habilidade como caçador. Mas a fome não é a única coisa a se temer na floresta.
Através de sussurrantes abetos-do-norte surge um mal mais terrível do que qualquer clã é capaz de imaginar, quanto mais derrotar. A Lua de Salgueiro Vermelho aproxima-se rapidamente.
Em breve Torak – e apenas ele – precisará enfrentar um inimigo do qual não pode escapar nem superar, um inimigo que o espreita tão silenciosamente quanto o simples ato de respirar.

Resenha:

Como contar a história de Torak...
Este livro, que já está no Brasil há cinco anos e que foi publicado originalmente em 2004, conta a bela história de Torak. Mas essa história tem um diferencial, algo que eu ainda não tinha lido: ele se passa na pré-história! Cara, é muito massa! Se você ainda não leu, precisa experimentar.

Mas voltemos à história, que há princípio não começa pelo começo. No final do livro ainda tem mais surpresas sobre a origem de Torak, um menino de 12 verões que perde o pai para uma criatura sinistra. Precisa deixar de ser menino e tornar-se homem de uma hora para outra e ainda por cima, com uma promessa a cumprir. Pra completar o problema, um filhote (fofo!) de lobo simplesmente gruda nele e não larga.

“... – Vá embora! – berrou, chutando-o para longe. – Não quero você! Entende? Você não tem utilidade! Vá embora!...” pág. 26.

Olha que coisa mais fofa!! Quero um!!


Mas depois Torak percebe que o lobo é um “mal” necessário e logo, se torna um “bem”. Vou explicar: ao iniciar a amizade, Torak meio que usa o filhote como uma espécie de alarme, mas depois a amizade entre os dois se torna muito importante e, vai descobrir que Lobo é fundamental para a realização de sua missão.
Uma outra coisa bem legal nesse livro é que ele tem três tipos de narração. Uma na 3ª pessoa, outra na pessoa de Torak e uma narração do Lobo! É muito legal os nomes que ele dá para as pessoas e outros elementos da natureza. O livro não fica confuso apesar disso. Dá um ritmo todo interessante.

“... Passaram-se muitos Claros e Escuros desde que Alto Sem-Rabo viera...” pág. 42.

E

“...O pobre Alto Sem-Rabo mal conseguia farejar ou ouvir, e durante o Escuro ele gostava de olhar para a Brilhante Besta-que-Morde-Quente...” pág. 43.

Adoro essas partes!! *.*

Torak, apesar de se sentir sozinho por causa da morte do pai, reencontra a amizade e o companheirismo com Lobo e depois, com Renn, com quem parte para uma aventura incrível para salvar a floresta e os Clãs da vil criatura que estava matando tudo e todos. A única coisa chata nesse livro é que ele é em série (odeio) e são 6 livros ao total, ou seja, vou sofrer horrores de ansiedade esperando pelos próximos. :\





Este livro é cortesia do Grupo Livro Viajante

2 comentários

  1. Oiii,
    Nossa eu não conhecia este livro, mas fiquei bem interessada depois que li tua resenha.
    Acho que vou dar um jeito de ter ele e gostei bastante da capa.
    Beijos,
    Katielle
    www.leituramaravilhosa.blogspot.com.br

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  2. Que bom que gostou!! Fico feliz e continue acompanhando nossas resenhas!!
    bjuss

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